De transtorno em transtornos usuários vão desistindo do transporte e os que ficam sofrem com a péssima qualidade

Por Josenilson RodriguesBusão de Natal

Os anos vão se passando e muito antes da pandemia os transtornos ocasionados pela a falta de qualidade e respeito no serviço de transporte público, faz com que o usuário migre para outros moldais de transporte, como a do transporte próprio cujo os números vem crescendo assiduamente e com ele as facilidades e incentivos.

Com o mercado de transporte por aplicativo as permissionárias do transporte coletivo por ônibus e opcional dividem o mercado com um concorrente que atualmente não paga tantos tributos, porém, os permissionários que tanto falam em falta de passageiros hoje convivem com mais um concorrente e esse concorrente que antes ofereciam um serviço de excelência, hoje estão operando no limite da necessidade devido o encarecimento de insumos entre elas o preço de peças e combustível.

Mesmo após o nível critico da pandemia ter passado e o comércio reaberto com escolas e outros serviços, o transporte coletivo em Natal não vem acompanhando tal abertura e a procura pelo o ônibus mesmo “baixa” em comparação a quantidade de usuários antes da pandemia é alto devido o número de ônibus que circula, cuja a redução ainda é grotesca.

Com tanto público e pouco serviço, os permissionários do transporte coletivo por: ônibus, opcional e transporte de aplicativo por carro ganharam mais um concorrente, a moto. Serviço prático, SUPER RÁPIDO e barato.

Na zona Norte, uma das zonas mais prejudicada com as reduções no transporte, usuários que tem o cartão eletrônico de passagens são os mais castigados. Quem mora na Av. João Medeiros Filho ou em suas mediações por exemplo, na altura do colégio Expansivo para ir ao centro, antigamente se tinha as linhas: 13B e 75B. Hoje nenhuma dessas linhas estão em operação pela a avenida João Medeiros Filho, a linha 13B que fazia o itinerário Redinha / Petrópolis - Ida Ponte de Igapó / Volta Ponte Newton Navarro foi desativada e a linha 75B sofreu mudanças e passa a ser N-75 fazendo o itinerário Parque das Dunas / Alecrim – Volta Petrópolis indo e voltando pela a Ponte Newton Navarro. 

Com os ônibus super lotados fica quase que impossível pegar as poucas linhas que ainda trafega no local e descer mais a frente para tentar fazer integração, isso porque, se você pegar um N-08 por exemplo e descer no Igapó, na parada do Hapvida para tentar se integrar com uma das linhas: N-05, N-15, N-64 ou N-70 corre o risco de esperar outro devido a lotação, isso é bem mais comum durante o horário de pico.

Mas, hoje você teria a opção da linha 160 que vem de Santa Rita e segue para Petrópolis, porém, a linha por ser intermunicipal não realiza o mesmo itinerário das linhas urbana, se por um acaso quisesse descer na Rua Mossoró ou Ulisses Caldas, teria que desembarcar na Av. Rio Branco e andar muito.

Porém, ainda na altura do Colégio Expansivo da Av. João Medeiros Filho, o usuário pode seguir ao centro atravessando a avenida e no sentido Redinha por meio da Ponte Newton Navarro teria a opção da linha 85 que fazia o itinerário Soledade / Petrópolis, mas foi desativado.



Atualmente esses usuários conta com apenas uma linha direta para Petrópolis que é realizado pela a linha N-78, as outras fazem itinerário próximo, passando pela a Ribeira como as linhas: N-35 (Soledade I / Candelária), N-43 (Nova Natal / Midway Mall) que pela manhã é bem difícil conseguir embarcar em algum dos ônibus, pois eles já vêm cheio dos conjuntos.



A situação é mais critico com a linha N-43, mesmo sendo operada por Duas empresas, sendo elas a: Reunidas Transportes Urbanos LTDA e Empresa Guanabara de Transporte Coletivo S/A, a quantidade de veículo que circula na frota não comporta a demanda e quem não tem dinheiro fica a espera por outro ônibus.

Mais diferente da linha N-35, a linha N-43 circula o dia inteiro cheio ou lotado. A frequência dos veículos merecia uma atenção principalmente no final de semana, onde aos Domingos e feriados a linha normalmente só circula com Dois ônibus.

Isso é um pequeno dos vários e vários exemplos que existe no transporte Potiguar. Na Zona Oeste os usuários do Bairro Nazaré e Bom Pastor tem uma enorme dificuldade para seguir para o centro ou zona Sul da cidade.

Natal, uma cidade tão pequena e com forte potência para o turismo merecia ter uma atenção ao transporte de massa. Até lá, as empresas sem realizar investimentos só tem a perder, porque tem o cartão e fica preso ao sistema de ônibus é brutalmente penalizado porque muitas vezes não consegue nem embarcar ou se integrar com outra linha e esse tipo de transtorno só faz espantar os “poucos” que ainda insistem em utilizar o serviço.



E o efeito é em cadeia, sem ônibus de qualidade, sem aplicativo de transporte eficiente a tendência é de mais carros e motos nas ruas, inchando ainda mais o nosso trânsito que é muito pesado para o tamanho da cidade e as probabilidades de acidentes só aumentam, sobrecarregando o sistema de saúde que não é dos melhores.