Diesel e gasolina aumentam mais uma vez a partir de sábado (18)
Em reunião nesta quinta-feira (16), Conselho de Administração da Petrobras autorizou um novo reajuste
Por Adamo Bazani - Jornalista especializado em transportes
O óleo diesel, principal fonte para tração de ônibus e caminhões, vai ter novo reajuste nas refinarias a partir deste sábado, 18 de junho de 2022.
O anúncio oficial foi feito pela Petrobras nesta sexta-feira, 17 de junho de 2022.
Também aumenta a gasolina. O diesel passa por reajuste de preço de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro nas refinarias, alta de 14,26%.
Já a gasolina tem aumento de 5,18%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro.
Segundo a Petrobrás, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro.
Já considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,63 por litro.
Em reunião nesta quinta-feira (16), o Conselho de Administração da Petrobras autorizou um novo reajuste, mesmo com a articulação do presidente Jair Bolsonaro para tentar evitar a ampliação de preço.
Esta reunião tinha sido marcada para 29 de junho, mas foi antecipada para o feriado mesmo porque a estatal alega que os combustíveis no Brasil estão com defasagem em relação aos preços internacionais do petróleo.
Os aumentos constantes têm impactado a renda das famílias por causa da influência dos reajustes nos preços dos demais produtos e pelo transporte individual particular, que está cada vez mais caro.
Os transportes coletivos de passageiros também sentem. Em diversas cidades, as tarifas de ônibus estão congeladas há anos e, na maioria dos sistemas, não há subsídios, deixando a oferta de transporte público mais cara para operação.
Taxistas e motoristas de carros de aplicativo estão desistindo de algumas corridas por causa dos custos.
Os transportes de cargas também estão sendo impactados pelos aumentos constantes, tanto as empresas transportadoras, como os caminhoneiros autônomos, os principais afetados, que dizem ter de trabalhar mais para ter de ganhar menos e, muitas vezes, sem cobrir todos os custos das viagens.
Fonte: Diário do Transporte
Por Adamo Bazani - Jornalista especializado em transportes
O óleo diesel, principal fonte para tração de ônibus e caminhões, vai ter novo reajuste nas refinarias a partir deste sábado, 18 de junho de 2022.
O anúncio oficial foi feito pela Petrobras nesta sexta-feira, 17 de junho de 2022.
Também aumenta a gasolina. O diesel passa por reajuste de preço de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro nas refinarias, alta de 14,26%.
Já a gasolina tem aumento de 5,18%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro.
Segundo a Petrobrás, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro.
Já considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,63 por litro.
Em reunião nesta quinta-feira (16), o Conselho de Administração da Petrobras autorizou um novo reajuste, mesmo com a articulação do presidente Jair Bolsonaro para tentar evitar a ampliação de preço.
Esta reunião tinha sido marcada para 29 de junho, mas foi antecipada para o feriado mesmo porque a estatal alega que os combustíveis no Brasil estão com defasagem em relação aos preços internacionais do petróleo.
Os aumentos constantes têm impactado a renda das famílias por causa da influência dos reajustes nos preços dos demais produtos e pelo transporte individual particular, que está cada vez mais caro.
Os transportes coletivos de passageiros também sentem. Em diversas cidades, as tarifas de ônibus estão congeladas há anos e, na maioria dos sistemas, não há subsídios, deixando a oferta de transporte público mais cara para operação.
Taxistas e motoristas de carros de aplicativo estão desistindo de algumas corridas por causa dos custos.
Os transportes de cargas também estão sendo impactados pelos aumentos constantes, tanto as empresas transportadoras, como os caminhoneiros autônomos, os principais afetados, que dizem ter de trabalhar mais para ter de ganhar menos e, muitas vezes, sem cobrir todos os custos das viagens.
Fonte: Diário do Transporte
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