Prefeitura municipal do Natal vai renovar o incentivo fiscal com a isenção do ISS para as empresas de ônibus urbano
Por Josenilson Rodrigues – Busão de Natal
Desde o último aumento no Óleo Diesel, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (SETURN) já pedia isenção fiscal para continuar mantendo o serviço de transporte de passageiros.
Sem manifestação do executivo municipal, semana passada houve o anuncio da suspenção operacional de algumas linhas a fins de cortar custos.
Ontem (21/03) as linhas: O-33B, O-76 e 593 deixaram de rodar. A linha N-68 já não roda a semanas e foi entregue junto com essas três para a pasta de mobilidade urbana a STTU. Houve uma reunião entre os empresários e representantes da prefeitura e foi afirmado que o prefeito Álvaro Dias (PSDB) garantiu a isenção.
Não foi divulgado a porcentagem desse benefício fiscal, o projeto de lei deve ser enviado ainda nesta semana à Câmara dos Vereadores de Natal. Também não foi divulgado até o fechamento dessa matéria se houve alguma contra partida por parte do SETURN diante desse benefício.
O que poderia ser feito para amenizar essa crise do transporte?
Quem usa o ônibus sabe o quanto os veículos estão circulando lotado praticamente o dia inteiro. E nos horários de pico, muita gente não consegue embarcar.
É o caso dos usuários na Av. Moema Tinoco. Sem as atividades da linha N-81 que foi extinta na pandemia os moradores do Vila Verde I e Nova República tem que andar mais de 1Km para a Av. Moema Tinoco para tentar embarcar em um ônibus da linha N-84, porém, os ônibus já vêm lotados e não param desde Av. Rio Doce.
A Moema Tinoco também conta com as operações de um veículo opcional que além de demora também passa lotado. O que se tinha era a opção da linha O-76 onde os moradores conseguiam embarcar e se dirigia para a Av. João Medeiros para embarcar em um ônibus como a linha N-35 ou N-78 e seguir para o centro. Infelizmente, nem todos tem cartão para realizar a integração e mesmo assim, quem tem o cartão reclama da não realização da integração que é um problema que assola os usuários da bilhetagem eletrônica.
O que se pode fazer para amenizar essa situação é a prefeitura criar uma frota de emergência com veículos próprios ou terceirizados. Podendo até usar veículos do transporte opcional para realizar as operações dessas linhas extintas.
As empresas se não tem interesse comercial em explorar essas conceções é um direito delas a não operar, porém, o usuário não pode ficar prejudicado com essa situação.
Uma das linhas que mais trouxe prejuízo aos usuários além da O-76 foi a N-68, a única linha da Zona Norte que realiza atendimento por toda Av. Nevaldo Rocha e segue para Petrópolis passando pela Av. Alexandrino de Alencar atendendo a parte hospitalar da área.
Sem as operações da linha L-57 que posteriormente virou 557 toda essa área da Vila São José, hospitais e do antigo Bosque dos Namorados ficaram sem ônibus.
Enquanto não houve uma licitação a tendência é piorar ainda mais. Principalmente a Zona Oeste de Natal que antes era favorecida com várias de linhas ônibus e hoje pouco se vê rodando.
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Lembrei dos Circulares que criaram em 2020 (536, 544, 557, 581, 589 e 591). O objetivo era atender parte da demanda de linhas que haviam sido devolvidas. Três meses depois, algumas já se encontravam desativadas kkkkk. No final das contas, a população ficou sem atendimento de todo jeito.
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