Tecnologias e itens desenvolvidos para redução do consumo de diesel
Não é raro ler na mídia, seja rede sociais, jornais ou revistas, sobre os benefícios da redução do consumo de diesel, como menor conta a ser paga no final do mês e redução das emissões de poluentes. Neste post, vamos falar sobre o quanto a tecnologia tem falado sobre este objetivo.
Poderíamos começar em 6.000 anos antes de Cristo, quando foi inventada a roda. Mas vamos apertar a tecla >> e partir para 1983 (há convergência nos registros da história sobre o dia e mês), foi quando Rudolf Diesel registrou a patente do seu motor de autoignição na Alemanha, o primeiro motor movido a motor diesel do mundo.
Em 1905 foi patenteado o turbocompressor, após experimentos dos alemães Gotttlieb Daimler e Alfred Büchi, e repetida por Rudolf Diesel, houve a criação do turbocompressor foi o primeiro passo para tornar o motor diesel mais econômico.
Agora, explicando especificamente sobre o Brasil para resumir um pouco, e este é o objetivo de um blog, vamos apertar novamente a tecla >> e chegarmos a 1988. Após este avanço, chegamos na criação do Proconve (Programa de Controle das Emissões dos Veículos Automotores), gestão que há havia começado na Europa e que o Brasil começou a adotar no início da década de 1990 com apoia do governo, montadoras de veículos e entidades ligadas ao setor. O Proconve criou uma legislação, em comitês com representantes da indústria, entidades e governo, para criar uma escala de redução de consumo e emissões, inclusive de ruídos. Com isso, foram introduzidos sistemas de redução das emissões nos motores diesel. A mais utilizada foi o SCR (Sistema de Redução Catalítica) em motores de caminhões e ônibus, e ERG (Recirculação dos Gases de Exaustão) em motores de comerciais leves. Além disso, cada fabricante teve suas estratégias.
A Mercedes-Benz, por exemplo, adotou o BlueTec 5, utilizado desde 2005 com sucesso na Europa, aperfeiçoado para as condições de transporte do Brasil e demais países da América Latina. Foi um trabalho de mais de 400 engenheiros do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Empresa em São Bernardo do Campo (SP). O BlueTec 5 melhora a combustão interna do motor e trata os gases no escapamento, reduzindo as emissões de particulados em 80% em relação a geração anterior e 60% as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), transformando em nitrogênio puro e vapor d’água, inofensivos ao meio ambiente. A tecnologia também fez os motores Mercedes-Benz ficarem mais econômicos. Além disso, mais recentemente, a Mercedes-Benz passou as equipar seus ônibus com novos sistemas para ficarem mais econômicos.
As emissões ganham importância em metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de outras grandes cidades do Brasil e América Latina. Entre as avançadas tecnologias, incluem-se o RKM (sistema de recuperação de energia elétrica) e o EIS (desligamento automático do motor).
O gerenciamento inteligente do RKM, cuja principal vocação são os ônibus urbanos, aproveita a reserva de capacidade de energia elétrica produzida pelos alternadores do veículo, principalmente nos momentos de desaceleração, e a armazena em super capacitores, que atuam de modo autônomo. A energia elétrica armazenada é utilizada como fonte adicional durante os momentos de aceleração do ônibus.
Com os super capacitores carregados, o RKM disponibiliza uma carga de energia elétrica que normalmente é fornecida pelos alternadores, que são acionados pelo motor do veículo. Ao liberar os alternadores dessa função, o sistema propicia uma economia no consumo de combustível. Nos testes realizados pela Engenharia de Desenvolvimento da Mercedes-Benz, foram registradas economias médias de cerca de 2%. Além disso, o RKM assegura diminuição nas emissões de CO2 (Dióxido de Carbono).
O EIS (Engine Idle Shutdown) é um inovador sistema de desligamento automático do motor. Se o ônibus está parado, porém com motor ligado, câmbio no ponto morto e freio de mão acionado, numa situação que perdure por um longo período – por exemplo, 4 minutos – sem que o motorista acelere o veículo ou acione o freio de serviço, o sistema entra em ação e automaticamente desliga o motor.
Esta é uma situação bastante comum em garagens, rodoviárias, terminais urbanos e pontos de parada. Nessas circunstâncias, o EIS entra em ação, proporcionando economia no consumo de combustível, além de reduzir as emissões de poluentes e de ruídos. Esta solução acaba por contribuir para a conscientização do motorista quanto à necessidade de se desligar o motor se o veículo ficar parado por um tempo prolongado.
Fonte: Bus Club / Mercedes-Benz
Invenção do motor diesel
Poderíamos começar em 6.000 anos antes de Cristo, quando foi inventada a roda. Mas vamos apertar a tecla >> e partir para 1983 (há convergência nos registros da história sobre o dia e mês), foi quando Rudolf Diesel registrou a patente do seu motor de autoignição na Alemanha, o primeiro motor movido a motor diesel do mundo.
Em 1905 foi patenteado o turbocompressor, após experimentos dos alemães Gotttlieb Daimler e Alfred Büchi, e repetida por Rudolf Diesel, houve a criação do turbocompressor foi o primeiro passo para tornar o motor diesel mais econômico.
Proconve
Agora, explicando especificamente sobre o Brasil para resumir um pouco, e este é o objetivo de um blog, vamos apertar novamente a tecla >> e chegarmos a 1988. Após este avanço, chegamos na criação do Proconve (Programa de Controle das Emissões dos Veículos Automotores), gestão que há havia começado na Europa e que o Brasil começou a adotar no início da década de 1990 com apoia do governo, montadoras de veículos e entidades ligadas ao setor. O Proconve criou uma legislação, em comitês com representantes da indústria, entidades e governo, para criar uma escala de redução de consumo e emissões, inclusive de ruídos. Com isso, foram introduzidos sistemas de redução das emissões nos motores diesel. A mais utilizada foi o SCR (Sistema de Redução Catalítica) em motores de caminhões e ônibus, e ERG (Recirculação dos Gases de Exaustão) em motores de comerciais leves. Além disso, cada fabricante teve suas estratégias.
BlueTec 5
A Mercedes-Benz, por exemplo, adotou o BlueTec 5, utilizado desde 2005 com sucesso na Europa, aperfeiçoado para as condições de transporte do Brasil e demais países da América Latina. Foi um trabalho de mais de 400 engenheiros do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Empresa em São Bernardo do Campo (SP). O BlueTec 5 melhora a combustão interna do motor e trata os gases no escapamento, reduzindo as emissões de particulados em 80% em relação a geração anterior e 60% as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), transformando em nitrogênio puro e vapor d’água, inofensivos ao meio ambiente. A tecnologia também fez os motores Mercedes-Benz ficarem mais econômicos. Além disso, mais recentemente, a Mercedes-Benz passou as equipar seus ônibus com novos sistemas para ficarem mais econômicos.
Tecnologias RKM e EIS
As emissões ganham importância em metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de outras grandes cidades do Brasil e América Latina. Entre as avançadas tecnologias, incluem-se o RKM (sistema de recuperação de energia elétrica) e o EIS (desligamento automático do motor).
O gerenciamento inteligente do RKM, cuja principal vocação são os ônibus urbanos, aproveita a reserva de capacidade de energia elétrica produzida pelos alternadores do veículo, principalmente nos momentos de desaceleração, e a armazena em super capacitores, que atuam de modo autônomo. A energia elétrica armazenada é utilizada como fonte adicional durante os momentos de aceleração do ônibus.
Com os super capacitores carregados, o RKM disponibiliza uma carga de energia elétrica que normalmente é fornecida pelos alternadores, que são acionados pelo motor do veículo. Ao liberar os alternadores dessa função, o sistema propicia uma economia no consumo de combustível. Nos testes realizados pela Engenharia de Desenvolvimento da Mercedes-Benz, foram registradas economias médias de cerca de 2%. Além disso, o RKM assegura diminuição nas emissões de CO2 (Dióxido de Carbono).
O EIS (Engine Idle Shutdown) é um inovador sistema de desligamento automático do motor. Se o ônibus está parado, porém com motor ligado, câmbio no ponto morto e freio de mão acionado, numa situação que perdure por um longo período – por exemplo, 4 minutos – sem que o motorista acelere o veículo ou acione o freio de serviço, o sistema entra em ação e automaticamente desliga o motor.
Esta é uma situação bastante comum em garagens, rodoviárias, terminais urbanos e pontos de parada. Nessas circunstâncias, o EIS entra em ação, proporcionando economia no consumo de combustível, além de reduzir as emissões de poluentes e de ruídos. Esta solução acaba por contribuir para a conscientização do motorista quanto à necessidade de se desligar o motor se o veículo ficar parado por um tempo prolongado.
Fonte: Bus Club / Mercedes-Benz
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