Funcionários da Volvo paralisam produção com medo de perder empregos
Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, também foi paralisada na semana passada pelo mesmo motivo
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Trabalhadores da fabricante de ônibus e caminhões Volvo, de Curitiba, no Paraná, suspenderam ontem a produção com medo de perder os empregos.
Eles afirmam que empresa tem intenção de demitir 400 funcionários de um total de 3,2 mil na planta.
De acordo com Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e Região, a montadora ainda quer que os trabalhadores abram mão da reposição da inflação nos salários de 2016 e também de R$ 5000 de PLR – Participação nos Lucros e Resultados, cujos valores ainda não definidos.
Em 2015, foram pagos R$ 12 mil na PLR.
Por causa da queda de vendas de caminhões e ônibus devido à crise econômica e fiscal, a montadora afirma que está com ociosidade e com um excedente de 1.100 funcionários.
A Volvo, em nota, lamentou a paralisação que, segundo a montadora, “foi feita num período de grandes dificuldades da indústria automotiva brasileira e justamente quando a empresa vem buscando alternativas para minimizar os impactos da crise no setor”.
A produção foi retomada nesta quarta-feira 11 de maio de 2016.
Na semana passada, também com medo de perder empregos, os trabalhadores da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, fizeram uma paralisação de 24 horas.
Toda a indústria automotiva tem sentido a desaceleração econômica após o descontrole das contas públicas pelo Governo Federal, no entanto, os segmentos de veículos pesados registram resultados ainda mais negativos porque refletem o nível de investimento de outros setores, inclusive do público.
De acordo com o último balanço da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de ônibus acumulada nos quatro primeiros meses deste ano teve recuo de 39,2% em relação ao período entre janeiro e abril do ano passado, que já foi negativo.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Ônibus da Volvo. Crise afeta segmentos de veículos pesados
Trabalhadores da fabricante de ônibus e caminhões Volvo, de Curitiba, no Paraná, suspenderam ontem a produção com medo de perder os empregos.
Eles afirmam que empresa tem intenção de demitir 400 funcionários de um total de 3,2 mil na planta.
De acordo com Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e Região, a montadora ainda quer que os trabalhadores abram mão da reposição da inflação nos salários de 2016 e também de R$ 5000 de PLR – Participação nos Lucros e Resultados, cujos valores ainda não definidos.
Em 2015, foram pagos R$ 12 mil na PLR.
Por causa da queda de vendas de caminhões e ônibus devido à crise econômica e fiscal, a montadora afirma que está com ociosidade e com um excedente de 1.100 funcionários.
A Volvo, em nota, lamentou a paralisação que, segundo a montadora, “foi feita num período de grandes dificuldades da indústria automotiva brasileira e justamente quando a empresa vem buscando alternativas para minimizar os impactos da crise no setor”.
A produção foi retomada nesta quarta-feira 11 de maio de 2016.
Na semana passada, também com medo de perder empregos, os trabalhadores da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, fizeram uma paralisação de 24 horas.
Toda a indústria automotiva tem sentido a desaceleração econômica após o descontrole das contas públicas pelo Governo Federal, no entanto, os segmentos de veículos pesados registram resultados ainda mais negativos porque refletem o nível de investimento de outros setores, inclusive do público.
De acordo com o último balanço da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de ônibus acumulada nos quatro primeiros meses deste ano teve recuo de 39,2% em relação ao período entre janeiro e abril do ano passado, que já foi negativo.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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