Volvo divulga balanço de desempenho e não deve fazer grandes investimentos em 2016 no Brasil
Apesar da crise, empresa comemora aumento de participação no mercado em alguns segmentos de ônibus e caminhões. Para este ano, deve haver férias coletivas, lay-off e outros ajustes na mão de obra
Por Adamo Bazani - jornalista especializado em transportes
Diante da crise econômica no Brasil, que afeta setores que indicam o nível de atividade como os fabricantes de bens intermediários e bens de capital, incluindo os segmentos de ônibus e caminhões, muitas empresas que montam estes veículos estão revendo planos de investimentos e a regra agora é conter recursos.
A fabricante de ônibus e caminhões Volvo divulgou nesta terça-feira, 16 de fevereiro de 2016, balanço sobre os o desempenho de 2015 e as perspectivas em curto e longo prazos. Neste ano, quando a crise deve persistir, a empresa não pretende realizar investimentos significativos.
“2015 foi um ano difícil e 2016 será ainda mais desafiador… Mas nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo e vamos continuar investindo em novos produtos e soluções que contribuam com os negócios dos nossos clientes. O país é muito grande e sempre superou suas dificuldades” – afirmou em nota divulga a imprensa, o presidente do Grupo Volvo América Latina, Carlos Morassutti.
A perspectiva é de queda de produção. No ano passado, a montadora ajustou a mão de obra para um mercado de 70 mil unidades, entre ônibus e caminhões. Já para este ano, a estimativa é de queda para entorno de 40 mil unidades.
Isso deve fazer com que a montadora adote neste ano medidas em relação à mão de obra, como lay-off – suspensão temporária dos contratos de trabalho, férias coletivas, banco de horas e recorrer ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego, criado pelo governo federal e que permite a redução jornada de trabalho e de salários. A planta da Volvo hoje em Curitiba conta excedente de até 20% de trabalhadores. A unidade possui 3,4 mil funcionários.vEm Pederneiras, interior paulista, são em torno de 600 trabalhadores.
A partir da próxima semana, a empresa deve paralisar toda a produção de caminhões, só retornando no dia 7 de março.
Em 2015, a venda total de caminhões da marca teve uma queda de 64% com 6 mil 722 unidades . No segmento de ônibus, a Volvo vendeu 864 veículos, o que representa baixa de 48% em 2015 na comparação com 2014.
Para 2016, as perspectivas são de queda, principalmente nas vendas de caminhões, que deve ser em torno de 15%.
Em nota, a Volvo, no entanto, classificou como positivo o aumento de participação em alguns segmentos de mercado.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani - jornalista especializado em transportes
No segmento de ônibus, a Volvo vendeu 864 veículos, o que representa baixa de 48% em 2015 na comparação com 2014.
Diante da crise econômica no Brasil, que afeta setores que indicam o nível de atividade como os fabricantes de bens intermediários e bens de capital, incluindo os segmentos de ônibus e caminhões, muitas empresas que montam estes veículos estão revendo planos de investimentos e a regra agora é conter recursos.
A fabricante de ônibus e caminhões Volvo divulgou nesta terça-feira, 16 de fevereiro de 2016, balanço sobre os o desempenho de 2015 e as perspectivas em curto e longo prazos. Neste ano, quando a crise deve persistir, a empresa não pretende realizar investimentos significativos.
“2015 foi um ano difícil e 2016 será ainda mais desafiador… Mas nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo e vamos continuar investindo em novos produtos e soluções que contribuam com os negócios dos nossos clientes. O país é muito grande e sempre superou suas dificuldades” – afirmou em nota divulga a imprensa, o presidente do Grupo Volvo América Latina, Carlos Morassutti.
A perspectiva é de queda de produção. No ano passado, a montadora ajustou a mão de obra para um mercado de 70 mil unidades, entre ônibus e caminhões. Já para este ano, a estimativa é de queda para entorno de 40 mil unidades.
Isso deve fazer com que a montadora adote neste ano medidas em relação à mão de obra, como lay-off – suspensão temporária dos contratos de trabalho, férias coletivas, banco de horas e recorrer ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego, criado pelo governo federal e que permite a redução jornada de trabalho e de salários. A planta da Volvo hoje em Curitiba conta excedente de até 20% de trabalhadores. A unidade possui 3,4 mil funcionários.vEm Pederneiras, interior paulista, são em torno de 600 trabalhadores.
A partir da próxima semana, a empresa deve paralisar toda a produção de caminhões, só retornando no dia 7 de março.
Em 2015, a venda total de caminhões da marca teve uma queda de 64% com 6 mil 722 unidades . No segmento de ônibus, a Volvo vendeu 864 veículos, o que representa baixa de 48% em 2015 na comparação com 2014.
Para 2016, as perspectivas são de queda, principalmente nas vendas de caminhões, que deve ser em torno de 15%.
Em nota, a Volvo, no entanto, classificou como positivo o aumento de participação em alguns segmentos de mercado.
“A marca se manteve na liderança brasileira de caminhões pesados em 2015, alcançando 29,6% de market share, exatamente o mesmo percentual verificado em 2014… No segmento de caminhões semipesados, a VM também teve resultado satisfatório. A marca conquistou 12,3% de market share no ano passado, resultado muito semelhante aos 12,6% conseguidos em 2014. No mercado de pesados, o destaque é o FH, modelo procurado por transportadores ligados ao agronegócio, que buscam os principais atributos deste modelo: disponibilidade, baixo consumo de combustível e alta tecnologia embarcada. Na área de ônibus, o avanço de 3,1 pontos percentuais no mercado de urbanos, permitiu à marca reconquistar a segunda posição no mercado de ônibus pesados, atingindo 18,5% de participação. As exportações de chassis também foram importantes no período, representando 51% do total de ônibus comercializado pela Volvo no ano passado. Para o Peru, um dos principais mercados, as exportações de ônibus cresceram 11%.”
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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