Marcopolo Rio em lay-off até junho e Mercedes Benz afasta 1,5 mil
Queda nas vendas de veículos pesados por causa da crise brasileira explica as ações das fabricantes
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Depois do anúncio da encarroçadora Comil de fechar por tempo indeterminado sua planta de ônibus urbanos em Lorena, no interior paulista, para contornar a crise no país que afeta diretamente a venda de veículos pesados, surgem informações sobre outras fabricantes tomaram ações para o que chamam de ajustar a produção à demanda.
A Marcopolo Rio, unidade que fabrica ônibus urbanos distribuiu aos fornecedores uma carta informando que parte dos funcionários da planta em Xerém, onde ficava a antiga encarroçadora Ciferal, comprada pelo grupo, vai ficar em regime de lay-off , ou seja, suspensão de contrato de trabalho, até o dia 6 de junho de 2016. A carta afirma que se houver retomada na demanda, a volta dos trabalhadores pode ser antecipada. No documento, a empresa diz que está adotando diversas medidas para ajustar a força de trabalho à demanda como férias coletivas, feriados prolongados, mas que o cenário econômico não apresentou melhora.
Já a Mercedes Benz anunciou que a partir deste mês de fevereiro, 1500 operários da planta de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, principal da indústria alemã no Brasil, vão entrar em licença remunerada por período indeterminado. De acordo com a Mercedes Benz, a medida foi necessária porque o acordo adesão ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego, que permitiu reduzir a jornada de trabalho e salários em 20%, se mostrou insuficiente diante da crise enfrentada. Estes trabalhadores que vão ter licença remunerada representam em torno de 15% dos cerca de 10.000 funcionários da planta de São Bernardo do Campo. O afastamento será no dia 17 de fevereiro e em maio a montadora vai avaliar se eles vão ou não ser reintegrados.
De acordo com a Mercedes Benz, a planta de São Bernardo do Campo possui um excedente de 2 mil trabalhadores.
Outras encarroçadoras de ônibus e produtoras de caminhões e chassis também vão adotar medidas para redução de mão de obra.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Encarroçadoras de ônibus e produtoras de chassis vão adotar mais medidas para dispensas de trabalhadores, mesmo que temporárias.
Depois do anúncio da encarroçadora Comil de fechar por tempo indeterminado sua planta de ônibus urbanos em Lorena, no interior paulista, para contornar a crise no país que afeta diretamente a venda de veículos pesados, surgem informações sobre outras fabricantes tomaram ações para o que chamam de ajustar a produção à demanda.
A Marcopolo Rio, unidade que fabrica ônibus urbanos distribuiu aos fornecedores uma carta informando que parte dos funcionários da planta em Xerém, onde ficava a antiga encarroçadora Ciferal, comprada pelo grupo, vai ficar em regime de lay-off , ou seja, suspensão de contrato de trabalho, até o dia 6 de junho de 2016. A carta afirma que se houver retomada na demanda, a volta dos trabalhadores pode ser antecipada. No documento, a empresa diz que está adotando diversas medidas para ajustar a força de trabalho à demanda como férias coletivas, feriados prolongados, mas que o cenário econômico não apresentou melhora.
Já a Mercedes Benz anunciou que a partir deste mês de fevereiro, 1500 operários da planta de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, principal da indústria alemã no Brasil, vão entrar em licença remunerada por período indeterminado. De acordo com a Mercedes Benz, a medida foi necessária porque o acordo adesão ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego, que permitiu reduzir a jornada de trabalho e salários em 20%, se mostrou insuficiente diante da crise enfrentada. Estes trabalhadores que vão ter licença remunerada representam em torno de 15% dos cerca de 10.000 funcionários da planta de São Bernardo do Campo. O afastamento será no dia 17 de fevereiro e em maio a montadora vai avaliar se eles vão ou não ser reintegrados.
De acordo com a Mercedes Benz, a planta de São Bernardo do Campo possui um excedente de 2 mil trabalhadores.
Outras encarroçadoras de ônibus e produtoras de caminhões e chassis também vão adotar medidas para redução de mão de obra.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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