Vendas de ônibus e caminhões caem 42% em dez meses, diz Fenabrave
Na comparação entre os meses de outubro, queda nos emplacamentos de ônibus ultrapassa 66%
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
A crise econômica brasileira continua impactando os segmentos de ônibus e caminhões da indústria automotiva que, por serem bens de capital, refletem a baixa disposição de diversos setores em investir.
Balanço divulgado nesta terça-feira, dia 03 de novembro de 2015, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostra que enquanto a queda nas vendas de carros de passeio e comerciais leves foi de 23,31% entre janeiro e outubro na comparação com semelhante período de 2014, os emplacamentos de ônibus e caminhões, no acumulado, registraram queda de 42,6%.
Separando por segmentos, as vendas de caminhões amargaram em dez meses deste ano declínio de 44,71%, com 61 mil 474 unidades e os emplacamentos de ônibus tiveram queda de 33,77%, com 17.648 veículos. No mesmo período do ano passado, foram vendidos 111 mil 188 caminhões e 26 mil 646 ônibus.
Apesar de serem números acumulados, eles não indicam apenas uma queda que ocorreu e que pode ser revertida aos poucos em curto prazo. A desaceleração segue tendência de se manter ou até se ampliar. Um exemplo são as vendas de ônibus no mês de outubro de 2015 que, quando comparadas com outubro de 2014, mostram queda de 66,69%, uma das maiores entre os meses de outubro.
Com a economia desaquecida, a construção civil, a indústria de transformação, o comércio varejista e até o setor público vendem ou investem menos, o que afeta as viagens para entregas de cargas e a demanda de trabalhadores e turistas a serem transportados.
Além disso, as dificuldades de crédito, com o Finame mais caro e com menos recursos, por exemplo, fazem com que haja um desestímulo para a compra de ônibus e caminhões novos.
ÔNIBUS:
A paralisação ou diminuição do ritmo das obras de mobilidade e as dúvidas em relação às licitações têm efeito direto nas vendas de ônibus.
Em relação às marcas, Mercedes-Benz e a Volkswagen/MAN lideram, mas com uma grande diferença entre elas. A chinesa BYD, com os ônibus elétricos, se mantém no ranking da Fenabrave, feito que conquistou na metade do ano.
Ranking do acumulado do ano, entre janeiro e outubro:
1º) Mercedes-Benz: 9 mil 917 ônibus – 56,19% de participação no mercado.
2º) Volkswagen/MAN: 3 mil 148 ônibus – 17,84% de participação no mercado.
3º) Marcopolo (Volare – miniônibus): 1 mil 943 ônibus – 11,01% de participação no mercado.
4º) Iveco (contando o CityClass Neobus): 1 mil 095 ônibus – 6,20% de participação no mercado.
5º) Volvo: 744 ônibus – 4,22% de participação no mercado.
6º) Agrale: 442 ônibus – 2,5% de participação no mercado.
7º) Scania: 305 ônibus – 1,73% de participação no mercado.
8º) International (plataformas e motores): 35 unidades – 0,2% de participação no mercado.
9º) BYD (ônibus elétricos a bateria): 07 ônibus – 0,04% de participação no mercado.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
A crise econômica brasileira continua impactando os segmentos de ônibus e caminhões da indústria automotiva que, por serem bens de capital, refletem a baixa disposição de diversos setores em investir.
Balanço divulgado nesta terça-feira, dia 03 de novembro de 2015, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostra que enquanto a queda nas vendas de carros de passeio e comerciais leves foi de 23,31% entre janeiro e outubro na comparação com semelhante período de 2014, os emplacamentos de ônibus e caminhões, no acumulado, registraram queda de 42,6%.
Separando por segmentos, as vendas de caminhões amargaram em dez meses deste ano declínio de 44,71%, com 61 mil 474 unidades e os emplacamentos de ônibus tiveram queda de 33,77%, com 17.648 veículos. No mesmo período do ano passado, foram vendidos 111 mil 188 caminhões e 26 mil 646 ônibus.
Apesar de serem números acumulados, eles não indicam apenas uma queda que ocorreu e que pode ser revertida aos poucos em curto prazo. A desaceleração segue tendência de se manter ou até se ampliar. Um exemplo são as vendas de ônibus no mês de outubro de 2015 que, quando comparadas com outubro de 2014, mostram queda de 66,69%, uma das maiores entre os meses de outubro.
Com a economia desaquecida, a construção civil, a indústria de transformação, o comércio varejista e até o setor público vendem ou investem menos, o que afeta as viagens para entregas de cargas e a demanda de trabalhadores e turistas a serem transportados.
Além disso, as dificuldades de crédito, com o Finame mais caro e com menos recursos, por exemplo, fazem com que haja um desestímulo para a compra de ônibus e caminhões novos.
ÔNIBUS:
A paralisação ou diminuição do ritmo das obras de mobilidade e as dúvidas em relação às licitações têm efeito direto nas vendas de ônibus.
Em relação às marcas, Mercedes-Benz e a Volkswagen/MAN lideram, mas com uma grande diferença entre elas. A chinesa BYD, com os ônibus elétricos, se mantém no ranking da Fenabrave, feito que conquistou na metade do ano.
Ranking do acumulado do ano, entre janeiro e outubro:
1º) Mercedes-Benz: 9 mil 917 ônibus – 56,19% de participação no mercado.
2º) Volkswagen/MAN: 3 mil 148 ônibus – 17,84% de participação no mercado.
3º) Marcopolo (Volare – miniônibus): 1 mil 943 ônibus – 11,01% de participação no mercado.
4º) Iveco (contando o CityClass Neobus): 1 mil 095 ônibus – 6,20% de participação no mercado.
5º) Volvo: 744 ônibus – 4,22% de participação no mercado.
6º) Agrale: 442 ônibus – 2,5% de participação no mercado.
7º) Scania: 305 ônibus – 1,73% de participação no mercado.
8º) International (plataformas e motores): 35 unidades – 0,2% de participação no mercado.
9º) BYD (ônibus elétricos a bateria): 07 ônibus – 0,04% de participação no mercado.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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