Mercedes quer atender demanda de São Paulo SP
Licitação da cidade deve gerar mercado de 2,7 mil ônibus até 2018
A licitação da Prefeitura de São Paulo para o transporte público da cidade terá impacto positivo nas fabricantes de ônibus. A modernização do sistema da cidade pode resultar na compra de 2,7 mil veículos novos. A maior parte deste volume está prevista para entre 2016 e o começo de 2018. Ainda assim, a Mercedes-Benz estima que de 300 a 350 unidades podem ser encomendadas ainda este ano. “Não sabemos qual será o mix de produto, qual é o volume de ônibus grandes e o de modelos menores. De qualquer forma, nos antecipamos e já estamos nos programando com os nossos fornecedores para atender a uma demanda maior”, admite Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da montadora.
O executivo ainda não projeta qual parcela das compras de chassis em São Paulo será atendida pela companhia, mas a empresa mantém expectativas elevadas por ser líder do segmento, com 53,7% de participação no mercado nacional de ônibus no primeiro semestre deste ano. A presença da companhia é ainda maior quando analisadas as vendas de urbanos, chegando a 68,1%. “Se considerarmos o cenário atual, o segmento urbano ainda teve um resultado bom, com melhor performance”, destaca ao lembrar que, enquanto a demanda total por ônibus caiu 27% no Brasil entre janeiro e junho, a retração da demanda por modelos da categoria foi bem menor, de 7,7% para 4,7 mil unidades.
A promessa é que, com a concorrência pública em São Paulo, as vendas de urbanos se mantenham mais fortalecidas. A iniciativa é a maior concorrência pública já realizada no Brasil para o transporte coletivo e terá efeito pelos próximos 20 anos, com impacto em 10 milhões de passageiros que usam o sistema diariamente. Mesmo sem o detalhamento dos produtos que a cidade precisará, a expectativa é que a maior dos ônibus que serão adquiridos sejam modelos de grande porte, já que a frota vai diminuir das atuais 15 mil para cerca de 13 mil unidades, mas o objetivo é aumentar em 24% a oferta de viagens e em 13% a de assentos.
“É uma oportunidade para o nosso segmento”, avalia Barbosa. A Mercedes-Benz larga na frente com o modelo superarticulado, que promete alta capacidade de transporte com custo de operação inferior ao de biarticulados. “Temos um portfólio muito completo e, portanto, podemos atender diversas especificações para os veículos”, explica o executivo, sem detalhar qual parcela da demanda a empresa projeta abocanhar.
MAIS QUALIDADE
O edital da licitação para o transporte público de São Paulo (veja aqui) impõe a criação de uma central de controle deve ser construída pelas concessionárias que vencerem a concorrência pública para monitorar a frota. O objetivo é ter grande número de ônibus de alta capacidade nos corredores e faixas exclusivas das vias principais da cidade. Esta estrutura será alimentada por linhas locais que circularão nos bairros.
A atualização do sistema trará melhoria expressiva aos usuários. Além do aumento da capacidade de transporte da frota, os passageiros terão veículos mais confortáveis. O edital determina que os ônibus sejam equipados com rede wi-fi de internet, ofereçam pontos de recarga de baterias para celulares e outros dispositivos e tenham letreiros luminosos com informações das paradas. A mudança vai afetar toda a frota. Os veículos que já estão em circulação também terão de se adequar.
Outra iniciativa que deve gerar forte impacto é que, no novo modelo, a avaliação dos passageiros sobre o transporte vai afetar a remuneração da empresa. Por meio de pesquisa de satisfação, a impressão dos usuários entrará no cálculo ao lado de gastos com a operação, número de passageiros e ganho de produtividade. Atualmente, os repasses para as concessionárias são feitos baseados no tipo de veículo e no número de pessoas transportadas, o que inclui os passageiros isentos de pagar a tarifa.
Fonte: Automotive Business
A licitação da Prefeitura de São Paulo para o transporte público da cidade terá impacto positivo nas fabricantes de ônibus. A modernização do sistema da cidade pode resultar na compra de 2,7 mil veículos novos. A maior parte deste volume está prevista para entre 2016 e o começo de 2018. Ainda assim, a Mercedes-Benz estima que de 300 a 350 unidades podem ser encomendadas ainda este ano. “Não sabemos qual será o mix de produto, qual é o volume de ônibus grandes e o de modelos menores. De qualquer forma, nos antecipamos e já estamos nos programando com os nossos fornecedores para atender a uma demanda maior”, admite Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da montadora.
O executivo ainda não projeta qual parcela das compras de chassis em São Paulo será atendida pela companhia, mas a empresa mantém expectativas elevadas por ser líder do segmento, com 53,7% de participação no mercado nacional de ônibus no primeiro semestre deste ano. A presença da companhia é ainda maior quando analisadas as vendas de urbanos, chegando a 68,1%. “Se considerarmos o cenário atual, o segmento urbano ainda teve um resultado bom, com melhor performance”, destaca ao lembrar que, enquanto a demanda total por ônibus caiu 27% no Brasil entre janeiro e junho, a retração da demanda por modelos da categoria foi bem menor, de 7,7% para 4,7 mil unidades.
A promessa é que, com a concorrência pública em São Paulo, as vendas de urbanos se mantenham mais fortalecidas. A iniciativa é a maior concorrência pública já realizada no Brasil para o transporte coletivo e terá efeito pelos próximos 20 anos, com impacto em 10 milhões de passageiros que usam o sistema diariamente. Mesmo sem o detalhamento dos produtos que a cidade precisará, a expectativa é que a maior dos ônibus que serão adquiridos sejam modelos de grande porte, já que a frota vai diminuir das atuais 15 mil para cerca de 13 mil unidades, mas o objetivo é aumentar em 24% a oferta de viagens e em 13% a de assentos.
“É uma oportunidade para o nosso segmento”, avalia Barbosa. A Mercedes-Benz larga na frente com o modelo superarticulado, que promete alta capacidade de transporte com custo de operação inferior ao de biarticulados. “Temos um portfólio muito completo e, portanto, podemos atender diversas especificações para os veículos”, explica o executivo, sem detalhar qual parcela da demanda a empresa projeta abocanhar.
MAIS QUALIDADE
O edital da licitação para o transporte público de São Paulo (veja aqui) impõe a criação de uma central de controle deve ser construída pelas concessionárias que vencerem a concorrência pública para monitorar a frota. O objetivo é ter grande número de ônibus de alta capacidade nos corredores e faixas exclusivas das vias principais da cidade. Esta estrutura será alimentada por linhas locais que circularão nos bairros.
A atualização do sistema trará melhoria expressiva aos usuários. Além do aumento da capacidade de transporte da frota, os passageiros terão veículos mais confortáveis. O edital determina que os ônibus sejam equipados com rede wi-fi de internet, ofereçam pontos de recarga de baterias para celulares e outros dispositivos e tenham letreiros luminosos com informações das paradas. A mudança vai afetar toda a frota. Os veículos que já estão em circulação também terão de se adequar.
Outra iniciativa que deve gerar forte impacto é que, no novo modelo, a avaliação dos passageiros sobre o transporte vai afetar a remuneração da empresa. Por meio de pesquisa de satisfação, a impressão dos usuários entrará no cálculo ao lado de gastos com a operação, número de passageiros e ganho de produtividade. Atualmente, os repasses para as concessionárias são feitos baseados no tipo de veículo e no número de pessoas transportadas, o que inclui os passageiros isentos de pagar a tarifa.
Fonte: Automotive Business
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