População deve estar atenta aos números do mercado de veículos pesados, diz consultoria
Vendas de veículos pesados mostram a disponibilidade de investimentos que está baixa, o que revela risco até mesmo de mais desemprego em outros setores
Por Adamo Bazani - CBN
Quando a imprensa de uma maneira em geral, incluindo a mídia especializada em transportes como este site, informa os números de produção e vendas de veículos pesados, como ônibus e caminhões, a notícia não é apenas sobre o setor automotivo, mas pode abranger toda a realidade econômica vivida pelos brasileiros.
Por isso, a população deve estar atenta aos números porque as vendas destes veículos comerciais são reflexos reais de investimentos de outros setores. Se o mercado de ônibus e caminhões está fraco, é porque os setores que precisam destes veículos para movimentar mercadorias e mão de obra também estão desaquecidos, havendo risco de aumento de desemprego.
Pela rede CBN Brasil, ouvimos o economista Rodrigo Baggi, especialista em setor automotivo da Tendências Consultoria. Ele explica a gravidade da situação não só em investimentos privados como do próprio poder público, responsável por liberação de verbas como do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, de obras em geral e também por financiamentos diretos destes veículos pelo BNDES –
OUÇA A MATÉRIA EM:
http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/economia/2015/05/28/PRODUCAO-DE-VEICULOS-PESADOS-CAI-40-NOS-QUATRO-PRIMEIROS-MESES-DO-ANO.htm
Segmentos de veículos pesados refletem desaquecimento dos demais setores da economia. O resultado disso é uma queda de produção de caminhões e ônibus em mais de 40% nos quatro primeiros meses do ano, índice bem maior que os 15% de queda nos segmentos de veículos leves. Números mostram retração de investimentos dos setores público e privado
texto:
Praticamente todas as fabricantes de ônibus e caminhões anunciaram medidas para adequar o número de trabalhadores à demanda no mercado. Prolongamento de feriados, suspensão de contrato de trabalho, férias coletivas e até demissões são algumas das ações no setor automotivo.
De acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, enquanto a produção de veículos de passeio e comerciais leves, que são bens de consumo e refletem a realidade das famílias brasileiras, caiu 15% de janeiro a abril deste ano, a produção de ônibus teve baixa de 26% e a de caminhões registrou queda de 45%.
Para o analista do setor automotivo da Tendências Consultoria, Rodrigo Baggi, os números referentes aos segmentos de veículos pesados são mais preocupantes porque refletem que tanto o outros setores privados como o próprio governo estão investindo menos
SONORA
A queda dos investimentos em programas governamentais como PAC e a redução dos financiamentos de veículos pesados são exemplos de que a contenção nos gastos públicos é refletida pelo setor
Entre as fabricantes que adotaram medidas para adaptar o mercado desaquecido à mão de obra estão Mercedes-Benz, Volvo, Scania, Iveco e as fabricantes de carrocerias de ônibus Marcopolo e Caio.
A expectativa do mercado é de que o segmento de pesados feche o ano em queda de cerca de 20 por cento.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani - CBN
Foto arquivo |
Por isso, a população deve estar atenta aos números porque as vendas destes veículos comerciais são reflexos reais de investimentos de outros setores. Se o mercado de ônibus e caminhões está fraco, é porque os setores que precisam destes veículos para movimentar mercadorias e mão de obra também estão desaquecidos, havendo risco de aumento de desemprego.
Pela rede CBN Brasil, ouvimos o economista Rodrigo Baggi, especialista em setor automotivo da Tendências Consultoria. Ele explica a gravidade da situação não só em investimentos privados como do próprio poder público, responsável por liberação de verbas como do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, de obras em geral e também por financiamentos diretos destes veículos pelo BNDES –
OUÇA A MATÉRIA EM:
http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/economia/2015/05/28/PRODUCAO-DE-VEICULOS-PESADOS-CAI-40-NOS-QUATRO-PRIMEIROS-MESES-DO-ANO.htm
Segmentos de veículos pesados refletem desaquecimento dos demais setores da economia. O resultado disso é uma queda de produção de caminhões e ônibus em mais de 40% nos quatro primeiros meses do ano, índice bem maior que os 15% de queda nos segmentos de veículos leves. Números mostram retração de investimentos dos setores público e privado
texto:
Praticamente todas as fabricantes de ônibus e caminhões anunciaram medidas para adequar o número de trabalhadores à demanda no mercado. Prolongamento de feriados, suspensão de contrato de trabalho, férias coletivas e até demissões são algumas das ações no setor automotivo.
De acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, enquanto a produção de veículos de passeio e comerciais leves, que são bens de consumo e refletem a realidade das famílias brasileiras, caiu 15% de janeiro a abril deste ano, a produção de ônibus teve baixa de 26% e a de caminhões registrou queda de 45%.
Para o analista do setor automotivo da Tendências Consultoria, Rodrigo Baggi, os números referentes aos segmentos de veículos pesados são mais preocupantes porque refletem que tanto o outros setores privados como o próprio governo estão investindo menos
SONORA
A queda dos investimentos em programas governamentais como PAC e a redução dos financiamentos de veículos pesados são exemplos de que a contenção nos gastos públicos é refletida pelo setor
Entre as fabricantes que adotaram medidas para adaptar o mercado desaquecido à mão de obra estão Mercedes-Benz, Volvo, Scania, Iveco e as fabricantes de carrocerias de ônibus Marcopolo e Caio.
A expectativa do mercado é de que o segmento de pesados feche o ano em queda de cerca de 20 por cento.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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