Funcionários da Volvo entram em greve contra corte de turno
Corte do expediente vespertino provoca um excedente de 600 trabalhadores
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Metalúrgicos da Volvo de Curitiba entraram em greve nesta sexta-feira, dia 08 de maio de 2015, por tempo indeterminado contra a decisão da fabricante de ônibus e caminhões de cortar o turno da tarde.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a medida tomada pela Volvo cria um excedente de 600 trabalhadores.
Na quinta-feira, para evitar demissões até o final do ano, a Volvo ofereceu reajuste sem aumento real, apenas repondo a inflação, e PLR – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 15 mil, o que representa queda de 50% em relação ao benefício do ano passado.
Em nota à imprensa, o presidente da entidade sindical, Sérgio Butka, considerou a proposta da Volvo como inaceitável.
“Estamos abertos a negociação, oferecendo para a empresa diversas alternativas que assegurem a manutenção dos empregos dos trabalhadores. Porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável”, disse o sindicalista.
A Volvo justifica as medidas pelo desaquecimento econômico no Brasil que afeta o segmento de bens de capital dentro da indústria automotiva, formado por veículos comerciais como ônibus e caminhões.
Nesta quinta-feira, a Anfavea- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores divulgou os números da indústria de automóveis. A produção de ônibus caiu 26,6% e a de caminhões registrou baixa de 45,2%. Veja os números em detalhes neste link: https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2015/05/08/producao-de-onibus-cai-266-diz-anfavea/
A fábrica da Volvo emprega aproximadamente 3.500 trabalhadores e tem capacidade de produção diária de 80 caminhões pesados, 44 médios e 8 ônibus.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Trabalhadores da Volvo entram em greve contra corte do turno da tarde. Foto: Divulgação SMC. |
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a medida tomada pela Volvo cria um excedente de 600 trabalhadores.
Na quinta-feira, para evitar demissões até o final do ano, a Volvo ofereceu reajuste sem aumento real, apenas repondo a inflação, e PLR – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 15 mil, o que representa queda de 50% em relação ao benefício do ano passado.
Em nota à imprensa, o presidente da entidade sindical, Sérgio Butka, considerou a proposta da Volvo como inaceitável.
“Estamos abertos a negociação, oferecendo para a empresa diversas alternativas que assegurem a manutenção dos empregos dos trabalhadores. Porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável”, disse o sindicalista.
A Volvo justifica as medidas pelo desaquecimento econômico no Brasil que afeta o segmento de bens de capital dentro da indústria automotiva, formado por veículos comerciais como ônibus e caminhões.
Nesta quinta-feira, a Anfavea- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores divulgou os números da indústria de automóveis. A produção de ônibus caiu 26,6% e a de caminhões registrou baixa de 45,2%. Veja os números em detalhes neste link: https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2015/05/08/producao-de-onibus-cai-266-diz-anfavea/
A fábrica da Volvo emprega aproximadamente 3.500 trabalhadores e tem capacidade de produção diária de 80 caminhões pesados, 44 médios e 8 ônibus.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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