BNDES anuncia financiamento mais vantajoso para ônibus elétricos e híbridos
Taxas de juros são menores e prazo para pagamento é superior em relação aos veículos a óleo diesel
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social publicou nesta semana novas regras que deixam o financiamento de ônibus elétricos e elétricos híbridos com condições mais vantajosas em comparação aos veículos movidos a óleo diesel.
O objetivo principal é estimular a compra dos ônibus menos poluentes cuja operação pode trazer benefícios aos próprios cofres públicos. Isso porque, ao reduzirem os níveis de poluição, os veículos elétricos e elétricos híbridos auxiliam também na diminuição dos custos com saúde pública relacionados à má qualidade do ar.
De acordo com a circular 01/2015 do BNDES, as taxas de juros para os ônibus elétricos e elétricos híbridos são menores e o prazo para o pagamento foi ampliado.
Enquanto que para o financiamento de ônibus a diesel comuns as taxas variam entre 9,5% e 10% ao ano, pelo Finame PSI, os juros para aquisição de um ônibus menos poluente varia entre 6,5% e 7%.
O prazo para pagamento é de 72 meses para os ônibus comuns e de agora de 120 meses para os elétricos ou elétricos híbridos.
Isso se deve ao maior tempo de vida útil dos ônibus menos poluentes. Até então, não valeria a pena plenamente para o frotista financiar o ônibus e logo aposentá-lo, sendo que ainda há pouco mercado de revenda deste tipo de veículo.
A carência para o início dos pagamentos também é maior para os ônibus elétricos e elétricos-híbridos que é de 48 meses. Para os ônibus comuns, este prazo é de seis meses.
Os fabricantes do setor comemoram e veem na medida a possibilidade de ampliação da frota deste tipo de ônibus no País:
“Sem sombra de dúvida, é um grande incentivo à introdução da tecnologia de ônibus elétrico. Os investimentos em ônibus elétricos vão contribuir para enfrentar os problemas vividos principalmente por grandes cidades como São Paulo. A capital paulista tem quatro mil mortes por ano por causa da poluição atmosférica. Investimento em ônibus elétrico também é investimento em saúde”, disse em nota a gerente comercial da Eletra, Iêda Maria Alves Oliveira.
A Eletra, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, atua há mais de 30 anos no mercado fabricando trólebus, ônibus elétrico-híbrido e que testa na região um ônibus articulado totalmente elétrico que depende apenas de bateria para se mover, não usando a fiação aérea como os trólebus tradicionais. O veículo é fruto de uma parceria com japonesa Mitsubishi.
As regras de financiamento só valem para os veículos fabricados no Brasil.
A Volvo, em Curitiba, desde 2012, faz um modelo de ônibus elétrico-híbrido. A chinesa BYD que testa ônibus elétricos movidos somente com baterias deve inaugurar a linha de produção neste ano em Campinas, no interior paulista.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Ônibus elétrico. BNDES anunciou nesta semana condições mais atraentes para a compra de veículos de transporte coletivo sobre pneus elétricos ou híbridos. Foto: Adamo Bazani |
O objetivo principal é estimular a compra dos ônibus menos poluentes cuja operação pode trazer benefícios aos próprios cofres públicos. Isso porque, ao reduzirem os níveis de poluição, os veículos elétricos e elétricos híbridos auxiliam também na diminuição dos custos com saúde pública relacionados à má qualidade do ar.
De acordo com a circular 01/2015 do BNDES, as taxas de juros para os ônibus elétricos e elétricos híbridos são menores e o prazo para o pagamento foi ampliado.
Enquanto que para o financiamento de ônibus a diesel comuns as taxas variam entre 9,5% e 10% ao ano, pelo Finame PSI, os juros para aquisição de um ônibus menos poluente varia entre 6,5% e 7%.
O prazo para pagamento é de 72 meses para os ônibus comuns e de agora de 120 meses para os elétricos ou elétricos híbridos.
Isso se deve ao maior tempo de vida útil dos ônibus menos poluentes. Até então, não valeria a pena plenamente para o frotista financiar o ônibus e logo aposentá-lo, sendo que ainda há pouco mercado de revenda deste tipo de veículo.
A carência para o início dos pagamentos também é maior para os ônibus elétricos e elétricos-híbridos que é de 48 meses. Para os ônibus comuns, este prazo é de seis meses.
Os fabricantes do setor comemoram e veem na medida a possibilidade de ampliação da frota deste tipo de ônibus no País:
“Sem sombra de dúvida, é um grande incentivo à introdução da tecnologia de ônibus elétrico. Os investimentos em ônibus elétricos vão contribuir para enfrentar os problemas vividos principalmente por grandes cidades como São Paulo. A capital paulista tem quatro mil mortes por ano por causa da poluição atmosférica. Investimento em ônibus elétrico também é investimento em saúde”, disse em nota a gerente comercial da Eletra, Iêda Maria Alves Oliveira.
A Eletra, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, atua há mais de 30 anos no mercado fabricando trólebus, ônibus elétrico-híbrido e que testa na região um ônibus articulado totalmente elétrico que depende apenas de bateria para se mover, não usando a fiação aérea como os trólebus tradicionais. O veículo é fruto de uma parceria com japonesa Mitsubishi.
As regras de financiamento só valem para os veículos fabricados no Brasil.
A Volvo, em Curitiba, desde 2012, faz um modelo de ônibus elétrico-híbrido. A chinesa BYD que testa ônibus elétricos movidos somente com baterias deve inaugurar a linha de produção neste ano em Campinas, no interior paulista.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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