Lançamento da Pedra Fundamenta da fábrica Volare em São Mateus
Nova fase da operação envolve investimentos de cerca de R$ 35 milhões em obras até o final de 2014
A Volare, principal fabricante brasileira de veículos leves para o transporte de pessoas e pertencente à Marcopolo, lançou (hoje), dia 25 de abril, a pedra fundamental de sua nova fábrica, localizada no município de São Mateus, no Estado do Espírito Santo. A empresa é a primeira montadora de veículos a se instalar no Estado e a nova unidade, em área total de 82,34 hectares, deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2014 e terá capacidade para produzir 1.000 unidades já em seu primeiro ano de atividade.
A primeira fábrica da Volare fora de Caxias do Sul reúne o que existe de mais moderno e avançado em sua construção e instalação. Até o final de 2014, receberá investimento de cerca de R$ 35 milhões em obras, com a abertura de 200 empregos na fase 1, chegando a 1.000 colaboradores no final da fase 2 (primeiro semestre de 2016).
Na primeira fase do projeto, com conclusão prevista para o final deste ano, serão construídos oito prédios, com área total de 21 mil m². Em cada pavilhão estão sendo aplicados os mais avançados processos construtivos e de layout de linha de montagem, com especial atenção à sustentabilidade, ao bem-estar e à segurança dos colaboradores.
Os sistemas de iluminação e de ventilação incorporam soluções que tornarão a fábrica extremamente arejada e clara, com grande aproveitamento da iluminação natural e das correntes de vento (características da região). A iluminação conta com a adoção de placas prismáticas que oferecem 500 lux, inclusive para dias nublados, e a iluminação artificial, com adoção de luminárias em LED e automação, reduzem o consumo de energia elétrica.
Alguns dos outros diferenciais são o pé-direito livre de 10 metros, eficiente entrada de ar pelas laterais, amplas áreas verdes ao redor dos pavilhões e das áreas de estacionamento, que possibilitarão um local de trabalho e layout mais organizados, mais espaçosos e adequados para a realização das atividades, além de adoção de um sistema de logística inovador.
Fábrica inteligente
Prédios com pé direito alto, ventilação permanente provocada pelas técnicas aplicadas na construção, telhado e laterais duplos para reduzir o calor e iluminação natural são algumas das características que tornam a nova unidade da Volare a mais moderna das empresas Marcopolo e uma “fábrica inteligente”. Sistemas inovadores de troca de ar, iluminação “ecológica” que reduz o consumo de energia e reaproveitamento de toda a água industrial e doméstica nos sanitários e irrigação em geral são inovações importantes. Armazenamento da água em lago, com capacidade superior a 10 milhões de litros, com captação dos telhados e das ruas para posterior utilização, é outra importante vantagem que já está sendo aplicada na construção da nova planta.
Outro diferencial importante da nova fábrica é estar localizada em terreno totalmente plano, que facilita a locomoção dos ônibus durante a sua montagem/fabricação. Além disto, a movimentação de materiais e da logística, também foi muito beneficiada.
A nova fábrica possui telhado duplo com a parte central dispondo de isolante térmico, aquecimento da água por placas solares para uso em restaurante e vestiários e programa de coleta seletiva dos resíduos. A renovação natural do ar ambiente é projetada para 12 trocas/hora, com ventilação natural e contínua, e exaustão e filtros em todos os processos industriais.
Preservação ambiental
Desde antes do início da preparação do terreno para a construção do novo complexo tudo foi pensado para valorizar o meio ambiente e colaborar para a preservação ambiental e a sustentabilidade. Não houve desmatamento, pois grande parte do terreno (mais de 95%) já era destinada ao cultivo de eucaliptos para a indústria de celulose. Apenas uma pequena porção, em torno de 4,5 hectares, tem vegetação diferenciada, embora misturada com eucaliptos e acácias, mas a mesma foi e será preservada.
Todas as precauções e ações definidas pelos órgãos ambientais foram adotadas quando da retirada da camada vegetal (top soil), com acompanhamento de biólogos e especialistas em socorro animal e com equipe de arqueologia desde a etapa inicial da terraplenagem, para verificação da existência de algum sítio arqueológico.
Uma curiosidade interessante é que, durante essa fase, a equipe de arqueologia identificou pequenas amostras de porcelana antiga. O fato foi notificado ao IPHAN e realizado o resgate do sítio conforme determina a legislação. No futuro, existe o plano de promover melhorias na área, qualificando a região com o plantio e a preservação das árvores existentes.
Outras novidades da fábrica que favorecem a preservação ambiental e a sustentabilidade são o sistema de abastecimento de materiais de forma otimizada, reduzindo a movimentação dos operadores, a adoção de movimentadores elétricos em substituição aos convencionais, tracionados por motores a combustão, e a utilização de materiais recicláveis no processo de fabricação dos veículos.
Formação e qualificação profissional, grande oportunidade para a região
A primeira montadora de veículos a se instalar no Estado representa o início de um novo momento socioeconômico para o Espírito Santo e para a cidade de São Mateus e região. A força, gigantismo, eficiência e produtividade do setor automobilístico brasileiro passarão a ter um novo polo.
Para isso, a Volare está investindo na formação e na qualificação profissional. Já foi fechada uma ampla parceria com o SENAI para qualificar os profissionais da região. Além disso, será criada uma unidade para a formação de jovens e para o aprimoramento dos próprios funcionários, que se chamará CTV (Centro de Treinamento Volare). Serão aplicadas todas as boas práticas e experiência das demais fábricas da Marcopolo, com as necessárias adaptações para a realidade local. Esta unidade também dará especial atenção aos aprendizes, da mesma forma que é feito em Caxias do Sul.
A fábrica da Volare iniciará operações com cerca de 200 empregados diretos, na sua maioria para as atividades de produção, como soldador, montador de acabamento, pintor, preparador de superfície, eletricista veicular e auxiliar de produção. Além destas, haverá vagas nas áreas indiretas, como almoxarife, programador, auxiliar fiscal, de custos e contábil, analista em vários setores, inspetor de qualidade, movimentador, motorista, projetista de produto, engenheiro químico, mecânico e eletricista de manutenção e profissionais da área da saúde e segurança do trabalho, entre outros.
Produção
No primeiro ano de atividades serão adotados os modelos atuais e tradicionais de produção. Em sua grande maioria, os sistemas e componentes serão da fábrica de Caxias do Sul em forma de CKD, para montagem local. Aos poucos e conforme houver espaço nos pavilhões, a unidade começará a fabricar peças localmente, até atingir o volume desejado e previsto. Em seguida, as peças poderão ser de qualquer local, Brasil e/ou exterior, até pela facilidade de logística que a localidade dispõe e deverão ser introduzidos alguns processos modernos robotizados de produção em várias áreas, sistema automático de avanço das linhas e logística diferenciada.
Primeiros veículos
Os primeiros veículos a serem produzidos na nova unidade de São Mateus serão os modelos Volare DW9, W9, W-L e Limousine. A previsão é atingir 1.000 unidades no primeiro ano de atividades (até meados de 2015). A partir do final do segundo semestre deste ano a linha terá capacidade para até 10/12 veículos por dia. O objetivo é construir uma fábrica que tenha capacidade produtiva de ultrapassar os 35 veículos por dia.
Essas unidades atenderão o mercado brasileiro, sobretudo as regiões Sudeste, Nordeste e Norte, e o internacional, pois um dos motivos para a escolha de São Mateus foi a facilidade da logística para exportação.
Fonte: Volare
Créditos da foto Arquivo Marcopolo |
A primeira fábrica da Volare fora de Caxias do Sul reúne o que existe de mais moderno e avançado em sua construção e instalação. Até o final de 2014, receberá investimento de cerca de R$ 35 milhões em obras, com a abertura de 200 empregos na fase 1, chegando a 1.000 colaboradores no final da fase 2 (primeiro semestre de 2016).
Na primeira fase do projeto, com conclusão prevista para o final deste ano, serão construídos oito prédios, com área total de 21 mil m². Em cada pavilhão estão sendo aplicados os mais avançados processos construtivos e de layout de linha de montagem, com especial atenção à sustentabilidade, ao bem-estar e à segurança dos colaboradores.
Os sistemas de iluminação e de ventilação incorporam soluções que tornarão a fábrica extremamente arejada e clara, com grande aproveitamento da iluminação natural e das correntes de vento (características da região). A iluminação conta com a adoção de placas prismáticas que oferecem 500 lux, inclusive para dias nublados, e a iluminação artificial, com adoção de luminárias em LED e automação, reduzem o consumo de energia elétrica.
Alguns dos outros diferenciais são o pé-direito livre de 10 metros, eficiente entrada de ar pelas laterais, amplas áreas verdes ao redor dos pavilhões e das áreas de estacionamento, que possibilitarão um local de trabalho e layout mais organizados, mais espaçosos e adequados para a realização das atividades, além de adoção de um sistema de logística inovador.
Fábrica inteligente
Prédios com pé direito alto, ventilação permanente provocada pelas técnicas aplicadas na construção, telhado e laterais duplos para reduzir o calor e iluminação natural são algumas das características que tornam a nova unidade da Volare a mais moderna das empresas Marcopolo e uma “fábrica inteligente”. Sistemas inovadores de troca de ar, iluminação “ecológica” que reduz o consumo de energia e reaproveitamento de toda a água industrial e doméstica nos sanitários e irrigação em geral são inovações importantes. Armazenamento da água em lago, com capacidade superior a 10 milhões de litros, com captação dos telhados e das ruas para posterior utilização, é outra importante vantagem que já está sendo aplicada na construção da nova planta.
Outro diferencial importante da nova fábrica é estar localizada em terreno totalmente plano, que facilita a locomoção dos ônibus durante a sua montagem/fabricação. Além disto, a movimentação de materiais e da logística, também foi muito beneficiada.
A nova fábrica possui telhado duplo com a parte central dispondo de isolante térmico, aquecimento da água por placas solares para uso em restaurante e vestiários e programa de coleta seletiva dos resíduos. A renovação natural do ar ambiente é projetada para 12 trocas/hora, com ventilação natural e contínua, e exaustão e filtros em todos os processos industriais.
Preservação ambiental
Desde antes do início da preparação do terreno para a construção do novo complexo tudo foi pensado para valorizar o meio ambiente e colaborar para a preservação ambiental e a sustentabilidade. Não houve desmatamento, pois grande parte do terreno (mais de 95%) já era destinada ao cultivo de eucaliptos para a indústria de celulose. Apenas uma pequena porção, em torno de 4,5 hectares, tem vegetação diferenciada, embora misturada com eucaliptos e acácias, mas a mesma foi e será preservada.
Todas as precauções e ações definidas pelos órgãos ambientais foram adotadas quando da retirada da camada vegetal (top soil), com acompanhamento de biólogos e especialistas em socorro animal e com equipe de arqueologia desde a etapa inicial da terraplenagem, para verificação da existência de algum sítio arqueológico.
Uma curiosidade interessante é que, durante essa fase, a equipe de arqueologia identificou pequenas amostras de porcelana antiga. O fato foi notificado ao IPHAN e realizado o resgate do sítio conforme determina a legislação. No futuro, existe o plano de promover melhorias na área, qualificando a região com o plantio e a preservação das árvores existentes.
Outras novidades da fábrica que favorecem a preservação ambiental e a sustentabilidade são o sistema de abastecimento de materiais de forma otimizada, reduzindo a movimentação dos operadores, a adoção de movimentadores elétricos em substituição aos convencionais, tracionados por motores a combustão, e a utilização de materiais recicláveis no processo de fabricação dos veículos.
Formação e qualificação profissional, grande oportunidade para a região
A primeira montadora de veículos a se instalar no Estado representa o início de um novo momento socioeconômico para o Espírito Santo e para a cidade de São Mateus e região. A força, gigantismo, eficiência e produtividade do setor automobilístico brasileiro passarão a ter um novo polo.
Para isso, a Volare está investindo na formação e na qualificação profissional. Já foi fechada uma ampla parceria com o SENAI para qualificar os profissionais da região. Além disso, será criada uma unidade para a formação de jovens e para o aprimoramento dos próprios funcionários, que se chamará CTV (Centro de Treinamento Volare). Serão aplicadas todas as boas práticas e experiência das demais fábricas da Marcopolo, com as necessárias adaptações para a realidade local. Esta unidade também dará especial atenção aos aprendizes, da mesma forma que é feito em Caxias do Sul.
A fábrica da Volare iniciará operações com cerca de 200 empregados diretos, na sua maioria para as atividades de produção, como soldador, montador de acabamento, pintor, preparador de superfície, eletricista veicular e auxiliar de produção. Além destas, haverá vagas nas áreas indiretas, como almoxarife, programador, auxiliar fiscal, de custos e contábil, analista em vários setores, inspetor de qualidade, movimentador, motorista, projetista de produto, engenheiro químico, mecânico e eletricista de manutenção e profissionais da área da saúde e segurança do trabalho, entre outros.
Produção
No primeiro ano de atividades serão adotados os modelos atuais e tradicionais de produção. Em sua grande maioria, os sistemas e componentes serão da fábrica de Caxias do Sul em forma de CKD, para montagem local. Aos poucos e conforme houver espaço nos pavilhões, a unidade começará a fabricar peças localmente, até atingir o volume desejado e previsto. Em seguida, as peças poderão ser de qualquer local, Brasil e/ou exterior, até pela facilidade de logística que a localidade dispõe e deverão ser introduzidos alguns processos modernos robotizados de produção em várias áreas, sistema automático de avanço das linhas e logística diferenciada.
Primeiros veículos
Os primeiros veículos a serem produzidos na nova unidade de São Mateus serão os modelos Volare DW9, W9, W-L e Limousine. A previsão é atingir 1.000 unidades no primeiro ano de atividades (até meados de 2015). A partir do final do segundo semestre deste ano a linha terá capacidade para até 10/12 veículos por dia. O objetivo é construir uma fábrica que tenha capacidade produtiva de ultrapassar os 35 veículos por dia.
Essas unidades atenderão o mercado brasileiro, sobretudo as regiões Sudeste, Nordeste e Norte, e o internacional, pois um dos motivos para a escolha de São Mateus foi a facilidade da logística para exportação.
Fonte: Volare
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