BRT integra os modais para um transporte mais eficiente
A cidade somos nós e dentro desse conceito, de muita utilidade para o desenvolvimento urbano, o transporte coletivo com qualidade é um fator preponderante se quisermos realmente viver em um ambiente adequado e com valor. Porém, esse modo de pensar deixou de ser o principal foco na vida das pessoas e se tornou a cidade do automóvel, da imobilidade e das condições de degradação impostas pela falta de planejamento e organização social.
Uma rede de transporte público eficiente, capaz de desempenhar um papel importante na relação entre ser humano e ambiente urbano, tem sido um dos principais objetivos quando o pensamento é: qual o modelo de cidade que queremos e como torná-la eficiente para seus habitantes e não somente para uma cultura cada vez mais presente, a do automóvel? Não se trata de proibir a circulação dos veículos e nem de impedir que as pessoas possam ter seus próprios carros. Mas sim, de restringir o seu uso a fim de ser racional, disponibilizando um transporte coletivo digno e condizente, fortalecendo a mobilidade planejada com vistas para uma nova ordem nos deslocamentos urbanos, gerando benefícios, em todos os sentidos, à saúde pública e um melhor bem estar às pessoas.
O Rio de Janeiro está se movimentando para implantar uma das maiores e mais importantes redes de corredores exclusivos para ônibus, no modelo Bus Rapid Transit (BRT), buscando transformar toda a cadeia operacional de sua mobilidade coletiva, promovendo uma integração entre os modais utilizados em seu sistema de transporte público. Durante o Seminário As Cidades Somos Nós, realizado pelo ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento), o Corredor TransBrasil, terceiro a ser construído na capital fluminense, foi abordado como elemento para o desenvolvimento econômico e urbano onde será inserido.
Para o presidente da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes do Estado do Rio de Janeiro), Lélis Teixeira, o projeto do corredor TransBrasil será um eixo estruturante, não só para a região que atenderá, mas para todo o município do Rio de Janeiro, pois facilitará o deslocamento das milhares pessoas que não moram, mas trabalham na cidade e chegam diariamente, aumentando em muito o número de viagens realizadas. Segundo o executivo, haverá uma recuperação urbana por intermédio de um transporte público de qualidade, com a integração tarifária entre os modais (trens, metrô e entre os BRT´s), permitindo que os usuários tenham ao seu alcance uma opção com maior rapidez, conforto e segurança. Com isso, o Rio poderá estar ligado, pelo transporte, com as cidades que fazem parte de sua conurbação, na baixada fluminense.
Do percentual de viagens efetuadas na cidade carioca, cerca de 50% são pelo modelo do transporte coletivo, onde os ônibus desempenham uma significativa participação de 77% na distribuição total. Os investimentos em mobilidade no Rio de Janeiro contemplam diversos projetos, mas principalmente no conceito do BRT, onde a maior malha, entre os modais, será construída com 157 quilômetros de vias exclusivas e capacidade para transportar quase dois milhões de passageiros por dia. O valor total a ser aplicado ultrapassará a casa dos seis bilhões de reais. Lélis Teixeira afirmou que, com toda a rede de BRT implantada, serão utilizados mais de 1.000 ônibus articulados, que retirarão três mil veículos com características simples de todo o sistema de ônibus. Hoje são 8.600 comuns que operam nos serviços municipais.
O Corredor TransBrasil irá ligar a Zona Norte (do bairro de Deodoro) ao Centro do Rio de Janeiro, passando pelo entorno da Avenida Brasil e chegando ao aeroporto Santos Dumont. Sua extensão será de 35 quilômetros, com 28 estações e quatro terminais de integração. Tem uma expectativa de transportar 900 mil passageiros por dia útil.
Lélis Teixeira disse que o desenvolvimento da região metropolitana do Rio de Janeiro passa pela construção dos corredores rápidos de ônibus, com alta capacidade, com caráter sustentável e capazes de satisfazer à crescente demanda de usuários que têm a capital fluminense como destino final. O executivo está bastante confiante com essa nova modalidade de transporte, baseado na experiência de sucesso operacional do primeiro corredor instalado na cidade, o Transoeste, que comemorou seu primeiro ano de vida e já demonstra toda as suas qualidades e benefícios proporcionados aos usuários do sistema, com uma avaliação positiva na faixa dos 93%.
Com os projetos dos novos corredores cariocas segregados para ônibus, a indústria brasileira do veículo tem a grande oportunidade de mostrar a sua capacidade, dispondo de modelos de chassis e carroçarias desenvolvidos dentro dos mais modernos padrões de conforto, segurança e design. E a iniciativa da capital fluminense deve servir de exemplo para outras grandes cidades do Brasil que se interessam por transformar sua mobilidade com uma solução reconhecida pelos atributos de alta potencialidade e eficiência de transporte.
Fonte: Revista Auto Bus
Foto – Arthur Moura/Fetranspor |
O Rio de Janeiro está se movimentando para implantar uma das maiores e mais importantes redes de corredores exclusivos para ônibus, no modelo Bus Rapid Transit (BRT), buscando transformar toda a cadeia operacional de sua mobilidade coletiva, promovendo uma integração entre os modais utilizados em seu sistema de transporte público. Durante o Seminário As Cidades Somos Nós, realizado pelo ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento), o Corredor TransBrasil, terceiro a ser construído na capital fluminense, foi abordado como elemento para o desenvolvimento econômico e urbano onde será inserido.
Para o presidente da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes do Estado do Rio de Janeiro), Lélis Teixeira, o projeto do corredor TransBrasil será um eixo estruturante, não só para a região que atenderá, mas para todo o município do Rio de Janeiro, pois facilitará o deslocamento das milhares pessoas que não moram, mas trabalham na cidade e chegam diariamente, aumentando em muito o número de viagens realizadas. Segundo o executivo, haverá uma recuperação urbana por intermédio de um transporte público de qualidade, com a integração tarifária entre os modais (trens, metrô e entre os BRT´s), permitindo que os usuários tenham ao seu alcance uma opção com maior rapidez, conforto e segurança. Com isso, o Rio poderá estar ligado, pelo transporte, com as cidades que fazem parte de sua conurbação, na baixada fluminense.
Do percentual de viagens efetuadas na cidade carioca, cerca de 50% são pelo modelo do transporte coletivo, onde os ônibus desempenham uma significativa participação de 77% na distribuição total. Os investimentos em mobilidade no Rio de Janeiro contemplam diversos projetos, mas principalmente no conceito do BRT, onde a maior malha, entre os modais, será construída com 157 quilômetros de vias exclusivas e capacidade para transportar quase dois milhões de passageiros por dia. O valor total a ser aplicado ultrapassará a casa dos seis bilhões de reais. Lélis Teixeira afirmou que, com toda a rede de BRT implantada, serão utilizados mais de 1.000 ônibus articulados, que retirarão três mil veículos com características simples de todo o sistema de ônibus. Hoje são 8.600 comuns que operam nos serviços municipais.
O Corredor TransBrasil irá ligar a Zona Norte (do bairro de Deodoro) ao Centro do Rio de Janeiro, passando pelo entorno da Avenida Brasil e chegando ao aeroporto Santos Dumont. Sua extensão será de 35 quilômetros, com 28 estações e quatro terminais de integração. Tem uma expectativa de transportar 900 mil passageiros por dia útil.
Lélis Teixeira disse que o desenvolvimento da região metropolitana do Rio de Janeiro passa pela construção dos corredores rápidos de ônibus, com alta capacidade, com caráter sustentável e capazes de satisfazer à crescente demanda de usuários que têm a capital fluminense como destino final. O executivo está bastante confiante com essa nova modalidade de transporte, baseado na experiência de sucesso operacional do primeiro corredor instalado na cidade, o Transoeste, que comemorou seu primeiro ano de vida e já demonstra toda as suas qualidades e benefícios proporcionados aos usuários do sistema, com uma avaliação positiva na faixa dos 93%.
Com os projetos dos novos corredores cariocas segregados para ônibus, a indústria brasileira do veículo tem a grande oportunidade de mostrar a sua capacidade, dispondo de modelos de chassis e carroçarias desenvolvidos dentro dos mais modernos padrões de conforto, segurança e design. E a iniciativa da capital fluminense deve servir de exemplo para outras grandes cidades do Brasil que se interessam por transformar sua mobilidade com uma solução reconhecida pelos atributos de alta potencialidade e eficiência de transporte.
Fonte: Revista Auto Bus
Tags:
Notícias