As pessoas querem um transporte público de qualidade
Uma recente pesquisa promovida pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope revelou que 79% dos paulistanos entrevistados, e que utilizam automóvel particular, deixariam de optar pelos seus carros e adotariam o transporte público, desde que esse seja uma alternativa de qualidade. Os habitantes das médias e grandes cidades desejam uma rede de transporte coletivo que tenha atratividade, que possa lhe conferir até um certo status, trazendo uma imagem de modernidade, sustentabilidade e rapidez para seus deslocamentos. Hoje, o simples fato de se transportar já não é o mesmo utilizado anos atrás, quando não havia preocupação alguma em promover uma identidade própria para esse aspecto tão importante no desenvolvimento urbano.
No Brasil, um pequeno número de cidades estão se movimentando para implantarem em seus sistemas de transporte público, uma nova realidade em termos de infraestrutura, operação e serviços com desempenho, utilizando modalidades diferenciadas, como é o caso dos corredores estruturais Bus Rapid Transit (BRT), com uma malha de alimentação capaz de atender toda a região onde está inserido. Porém, as iniciativas tendem a aumentar e o modelo de transporte feito pelo ônibus é considerado muito satisfatório, mesmo nas grandes demandas de mobilidade coletiva, encontradas hoje pelo mundo.
É o caso da cidade colombiana de Santiago de Cali ou simplesmente Cali, com 2,5 milhões de habitantes, a terceira da Colômbia, que escolheu o BRT para ser o principal meio de deslocamento coletivo de seus moradores. O sistema Massivo Integral do Ocidente (MIO), com seus 49 km de corredores exclusivos troncos, outros 78 km de corredores (tráfego misto) e mais 116 km de linhas alimentadoras, cobre mais de 85% da cidade, transportando 1,5 milhão de passageiros ao dia. Além de poder disponibilizar um transporte rápido, seguro e eficaz, o MIO ainda retirou um número significativo de ônibus antigos das ruas de Cali. O que antes era uma frota com quatro mil veículos, hoje são menos de mil unidades que estão em operação, reunidos em quatro operadores do sistema, que agregam um volume de 750 ônibus entre Padron, articulados e convencionais, todos monitorados por GPS.
A ideia do MIO seguiu os mesmos padrões de sucesso da implantação do Transmilenio, em operação na capital, Bogotá. Além de poder retirar um enorme volume de veículos antiquados e inseguros, o sistema de Cali ainda oferece uma melhor qualidade de vida e do meio ambiente no desenvolvimento urbano, contribuindo para que as viagens dos usuários do sistema tenham desempenho positivo, tanto em rapidez, como em conforto e segurança.
Os sistemas de BRT conferem modernidade aos serviços de ônibus urbanos, pois possuem ônibus de alta capacidade, linhas exclusivas, embarque ao nível do ônibus, sistemas de pré-pagamento de bilhetes, controle de tráfego, prioridade nas interseções e informação aos passageiros, além de ter um compromisso com a sustentabilidade, tornando o ambiente urbano mais agradável, pois permite a redução das emissões poluentes, com a diminuição da frota circulante de ônibus e de automóveis. Outrossim, promove integração na cidade, facilitando toda a rede de mobilidade. São as distâncias sendo encurtadas e o tempo entre a casa e o trabalho diminuído, detalhes que interessam a todos.
Para os fabricantes nacionais de ônibus, os corredores rápidos e os sistemas estruturados representam uma grande oportunidade em apresentações de ideias, conceitos, design, desempenho operacional, etc. A indústria brasileira do veículo é capaz de produzir muitas variações, tanto em chassis, como em carroçarias, atendendo à nichos bem distintos, com pequenas demandas de passageiros, até as mais altas, que exijam veículos de alta capacidade, podendo transportar até 300 pessoas.
Fonte: Revista Auto Bus
Foto – Volvo Bus LA
No Brasil, um pequeno número de cidades estão se movimentando para implantarem em seus sistemas de transporte público, uma nova realidade em termos de infraestrutura, operação e serviços com desempenho, utilizando modalidades diferenciadas, como é o caso dos corredores estruturais Bus Rapid Transit (BRT), com uma malha de alimentação capaz de atender toda a região onde está inserido. Porém, as iniciativas tendem a aumentar e o modelo de transporte feito pelo ônibus é considerado muito satisfatório, mesmo nas grandes demandas de mobilidade coletiva, encontradas hoje pelo mundo.
É o caso da cidade colombiana de Santiago de Cali ou simplesmente Cali, com 2,5 milhões de habitantes, a terceira da Colômbia, que escolheu o BRT para ser o principal meio de deslocamento coletivo de seus moradores. O sistema Massivo Integral do Ocidente (MIO), com seus 49 km de corredores exclusivos troncos, outros 78 km de corredores (tráfego misto) e mais 116 km de linhas alimentadoras, cobre mais de 85% da cidade, transportando 1,5 milhão de passageiros ao dia. Além de poder disponibilizar um transporte rápido, seguro e eficaz, o MIO ainda retirou um número significativo de ônibus antigos das ruas de Cali. O que antes era uma frota com quatro mil veículos, hoje são menos de mil unidades que estão em operação, reunidos em quatro operadores do sistema, que agregam um volume de 750 ônibus entre Padron, articulados e convencionais, todos monitorados por GPS.
A ideia do MIO seguiu os mesmos padrões de sucesso da implantação do Transmilenio, em operação na capital, Bogotá. Além de poder retirar um enorme volume de veículos antiquados e inseguros, o sistema de Cali ainda oferece uma melhor qualidade de vida e do meio ambiente no desenvolvimento urbano, contribuindo para que as viagens dos usuários do sistema tenham desempenho positivo, tanto em rapidez, como em conforto e segurança.
Os sistemas de BRT conferem modernidade aos serviços de ônibus urbanos, pois possuem ônibus de alta capacidade, linhas exclusivas, embarque ao nível do ônibus, sistemas de pré-pagamento de bilhetes, controle de tráfego, prioridade nas interseções e informação aos passageiros, além de ter um compromisso com a sustentabilidade, tornando o ambiente urbano mais agradável, pois permite a redução das emissões poluentes, com a diminuição da frota circulante de ônibus e de automóveis. Outrossim, promove integração na cidade, facilitando toda a rede de mobilidade. São as distâncias sendo encurtadas e o tempo entre a casa e o trabalho diminuído, detalhes que interessam a todos.
Para os fabricantes nacionais de ônibus, os corredores rápidos e os sistemas estruturados representam uma grande oportunidade em apresentações de ideias, conceitos, design, desempenho operacional, etc. A indústria brasileira do veículo é capaz de produzir muitas variações, tanto em chassis, como em carroçarias, atendendo à nichos bem distintos, com pequenas demandas de passageiros, até as mais altas, que exijam veículos de alta capacidade, podendo transportar até 300 pessoas.
Fonte: Revista Auto Bus
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