Análise sobre o trolébus
Caio
Millenium BRT Trólebus: A última palavra em termos de modernidade
associada ao Trolébus, alguns utilizam a marcha autônoma, que é um motor
que ajuda em caso de queda de energia
Sobre
Contato elétrico da catenária e a alavanca de um trólebus. |
Trólebus checo (Ostrava), em 2011. |
É similar aos ônibus convencionais, roda por meio de pneus de borracha sobre pavimento rodoviário normal, e não por meio de rodas metálicas sobre trilhos, como o fazem a maioria dos veículos elétricos (como trens ou bondes). A energia chega aos veículos através de hastes (denominadas tecnicamente como alavancas (português brasileiro) ou varas (português europeu) ou pelo anglicismo trolley pole), que ficam sobre a carroceria, em permanente contato com a fiação específica que acompanha o percurso (esta é diferente da dos bondes, conduzindo carga em dois fios). Os trólebus têm parte de sua estrutura elétrica baseada nos bondes que nos Estados Unidos são conhecidos como trolleys, daí o nome trólebus.
História
Trólebus e bonde, cruzando-se em Bremen, 1911. |
Trólebus britânico (Cardiff) em 1969. |
No Brasil
Trólebus piso baixo em São Paulo: Busscar Urbanuss Pluss LF |
A demanda por esse tipo de veículo despertou o interesse de empresas nacionais em produzirem trólebus localmente. O primeiro protótipo brasileiro, com um índice de nacionalização de 85% do custo, foi construído pela Villares em 1958 e entregue à CMTC, recebendo o prefixo 6007. Outras empresas posteriormente acompanharam a iniciativa, dentre as quais a Massari e Mafersa. A própria CMTC encarregou-se de reformar alguns veículos no final dos anos 1960.
Nos anos 1980 os trólebus ganhariam novo fôlego no Brasil, através de um programa criado pela estatal Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, em conjunto com o Ministério dos Transportes e o BNDE (atual BNDES). Surgiriam os sistemas de Ribeirão Preto e de Rio Claro, além do Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo na Região Metropolitana de São Paulo. Os remanescentes de outras épocas receberam investimentos para renovação e reforma da estrutura elétrica, além da compra de novos veículos e até mesmo a pavimentação de ruas e avenidas por onde os trólebus circulariam.
Todavia, desde o início dos anos 1990, influenciados pelos novos tempos da política que exigem a chamada "redução do tamanho do Estado" através de privatizações, esses veículos foram gradativamente sendo deixados de lado e desativados no Brasil, dada a falta de interesse dos empresários de ônibus nacionais. Foram extintos os sistemas de Rio Claro em 1993, Ribeirão Preto em 1999, Araraquara em 2000 e o de Recife em 2001. Santos sofreria uma redução drástica entre os anos de 1993 e 1996, com a retirada de mais de 50 carros de circulação e a manutenção de apenas uma, das sete linhas antes existentes. O sistema foi privatizado a partir de julho de 1994, atualmente, apenas seis carros circulam no sistema municipal daquela cidade em uma linha, a 20, ligando o Centro ao Gonzaga. Há planos de se criar uma linha turística de trólebus na cidade. Por outro lado, foi solicitado o tombamento do sistema de trólebus de Santos, em tramitação.
Santos
Um veículo Mafersa em operação (linha 20), em 2005. |
Cidade de São Paulo
Trólebus Marcopolo Torino GV articulado na Praça da Sé, centro de São Paulo. |
Corredor ABD
Trólebus articulado da Metra: Marcopolo Torino GV . |
Porém, os trólebus não operam em todo o corredor. O trajeto entre o Terminal Piraporinha, em Diadema, e o Terminal Jabaquara, em São Paulo, já foi eletrificado porém ainda não opera com trólebus. Encontra-se em fase de licitação as obras para eletrificação do novo trecho do corredor, a ser inaugurado em entre Diadema e o Shopping Morumbi, sem data prevista.
A concessionária Metra adquiriu, em julho de 2006, 24 veículos que estavam encostados no sistema municipal de São Paulo, restaurando-os e colocando-os em circulação novamente.
Em Portugal
Veículo 75, um Trolino (Isso mesmo, não é Torino e sim Trolino) Solaris, servindo a carreira 4 dos SMTUC (Coimbra). |
Coimbra: A única cidade portuguesa equipada actualmente com trólebus é Coimbra, mas num regime reduzido comparado com épocas anteriores.
Veículo 171=55, servindo a carreira 70 dos SMTUC (Coimbra). |
Braga: Em Braga circularam tróleis desde 1961 até finais da década de 1970.
Porto: No Porto circularam 15 carreiras de trólei, de Janeiro de 1959 a Dezembro de 1997.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
- Maior potência nas subidas.
- Trata-se de um veículo mais silencioso que os convencionais.
- Não polui o meio ambiente, pois não solta as partículas e gases que provêm de motores a explosão.
- É mais confortável para passageiros e motoristas, já que não possui câmbio de troca de marchas (evitando os solavancos típicos desse processo) e motor frontal que gera calor.
Marcopolo Torino GV: Trólebus do sistema municipal da Cidade de São Paulo na Avenida Paes de Barros, Mooca. |
Desvantagens
- Sua fiação degrada o ambiente visual.
- Depende da existência de fiação (rede aérea) para se locomover.
- Não podem ultrapassar outros trólebus que estiverem à sua frente.
- Possibilidade de queda das alavancas de contato com a rede aérea, interrompendo a circulação do veículo até à sua reposição.
Trólebus bi-articulado (4 eixos, 3 segmentos) em Zurique. Note-se à esquerda como se cruza com uma linha de bonde. |
Fonte de Pesquisa: Wikipédia (Ressaltando que por ser uma página de textos alterável por qualquer pessoa, não se garante total autenticidade dos fatos no texto publicado).
Fonte de Matéria: Parada Solicitada
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