Governo prorroga PSI
Frotistas de ônibus e caminhões ou mesmo proprietários autônomos de veículos, além dos passageiros, tiveram uma boa notícia na última quarta-feira, dia 5 de dezembro. O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a prorrogação até o fim de 2013 do PSI - Programa de Sustentação do Investimento, responsável por vários tipos de financiamentos pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O programa terminaria agora em 31 de dezembro.
Entre as linhas de crédito estão a do Procaminhoneiro ( para aquisição de caminhões ) e financiamentos para compra de ônibus, bens de capital, peças e equipamentos voltados para a agricultura. As taxas de juros dentro do PSI para ônibus e caminhões vão subir em 2013, mas ainda continuam vantajosas, de acordo com o mercado. As liberações até o primeiro semestre de 2013 terão juros de 3% ao ano. Já para o segundo semestre do ano que vem, as taxas serão de 4% para o Procaminhoneiro e para a compra de ônibus e de 3,5% para equipamentos agrícolas, bens de capital, peças e componentes.
O prazo para o pagamento de financiamento de ônibus e caminhões em 2013 pelo PSI será de até 120 meses. A carência para começar a pagar varia de três meses a seis meses. Já para bens de capital e equipamentos rurais, o financiamento pode chegar a 120 meses, sendo que a carência é de três a 36 meses. Para peças e componentes, o financiamento será de 36 meses com carência a ser definida pelo BNDES.
Hoje, as taxas de juros previstas pelo PSI são de 2,5% ao ano para ônibus e caminhões. Mesmo com o aumento a partir de 2013, as taxas ainda continuam sendo mais atrativas que em outras linhas, por enquanto. Já para aquisição de energia elétrica e para o Programa Emergencial de Reconstrução, em todo o ano de 2013, as taxas de juros serão de 5,5%. O objetivo do prolongamento do PSI é elevar as taxas de investimentos no País em até 8% no ano que vem. Atualmente estão muito baixas. Para se ter uma ideia, no ano, o total de investimentos acumula queda de 3,9%. Num prazo maior, os últimos cinco trimestres só foram de queda também.
Para manter o PSI ano que vem, o governo federal vai disponibilizar R$ 85 milhões diretamente pelo BNDES e mais R$ 15 milhões que serão repassados a bancos privados. O dinheiro virá dos compulsórios, que são recursos retidos no Banco Central sem remuneração. A TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo - usada como referência para os empréstimos do BNDES vai ser reduzida durante o primeiro trimestre de 2013 de 5,5% para 5%. Para os passageiros de ônibus, a notícia é positiva. Mesmo com o ligeiro aumento para o ano que vem, a manutenção de taxas de juros competitivas e prazos maiores de financiamento permitem às empresas mais renovações e ampliações de frota, o que interfere na qualidade dos serviços prestados para a população. O PSI também poderá ser usado para operações de leasing.
Adamo Bazani, jornalista da rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte: FETRONOR
Entre as linhas de crédito estão a do Procaminhoneiro ( para aquisição de caminhões ) e financiamentos para compra de ônibus, bens de capital, peças e equipamentos voltados para a agricultura. As taxas de juros dentro do PSI para ônibus e caminhões vão subir em 2013, mas ainda continuam vantajosas, de acordo com o mercado. As liberações até o primeiro semestre de 2013 terão juros de 3% ao ano. Já para o segundo semestre do ano que vem, as taxas serão de 4% para o Procaminhoneiro e para a compra de ônibus e de 3,5% para equipamentos agrícolas, bens de capital, peças e componentes.
O prazo para o pagamento de financiamento de ônibus e caminhões em 2013 pelo PSI será de até 120 meses. A carência para começar a pagar varia de três meses a seis meses. Já para bens de capital e equipamentos rurais, o financiamento pode chegar a 120 meses, sendo que a carência é de três a 36 meses. Para peças e componentes, o financiamento será de 36 meses com carência a ser definida pelo BNDES.
Hoje, as taxas de juros previstas pelo PSI são de 2,5% ao ano para ônibus e caminhões. Mesmo com o aumento a partir de 2013, as taxas ainda continuam sendo mais atrativas que em outras linhas, por enquanto. Já para aquisição de energia elétrica e para o Programa Emergencial de Reconstrução, em todo o ano de 2013, as taxas de juros serão de 5,5%. O objetivo do prolongamento do PSI é elevar as taxas de investimentos no País em até 8% no ano que vem. Atualmente estão muito baixas. Para se ter uma ideia, no ano, o total de investimentos acumula queda de 3,9%. Num prazo maior, os últimos cinco trimestres só foram de queda também.
Para manter o PSI ano que vem, o governo federal vai disponibilizar R$ 85 milhões diretamente pelo BNDES e mais R$ 15 milhões que serão repassados a bancos privados. O dinheiro virá dos compulsórios, que são recursos retidos no Banco Central sem remuneração. A TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo - usada como referência para os empréstimos do BNDES vai ser reduzida durante o primeiro trimestre de 2013 de 5,5% para 5%. Para os passageiros de ônibus, a notícia é positiva. Mesmo com o ligeiro aumento para o ano que vem, a manutenção de taxas de juros competitivas e prazos maiores de financiamento permitem às empresas mais renovações e ampliações de frota, o que interfere na qualidade dos serviços prestados para a população. O PSI também poderá ser usado para operações de leasing.
Adamo Bazani, jornalista da rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte: FETRONOR
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