Mulheres são minoria em acidentes de trânsito

Em Natal/RN algumas mulheres dominam a profissão
de motorista de ônibus. Seja de linhas: urbana ou metropolitana
a mulher faz presente na direção de um busão.
Foto de: Josenilson Rdrigues
“Mulher no volante, perigo constante”? Não é bem assim. Durante muitos anos esse era um senso comum entre pessoas. Entretanto, dados da Seguradora Líder – DPVATapontam que no último ano a maior incidência de indenizações pagas do Seguro DPVAT foi para vítimas do sexo masculino: 77%. E apenas 23% foram para mulheres.

Do total de indenizações pagas por morte, 10% foram para mulheres; 23% para casos de invalidez permanente e 30% dos reembolsos de despesas médicas hospitalares também foram para elas. Outra informação que vale destacar é que 40% estavam na condição de passageiras, 33% na condição de motoristas e 27% na condição de pedestres. A maioria dos acidentes aconteceu no estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais, regiões de maior frota e população.

As causas para os índices são diversas. Especialistas indicam que as mulheres são mais atentas ao volante, menos agressivas e se arriscam menos. Outro motivo é que muitas dirigem com crianças no automóvel, fator que aumenta a cautela feminina.

Mas nem é apenas por conta dos cuidados das mulheres. Os homens são mais vulneráveis e estão mais expostos ao risco. Como eles ainda dominam em profissões como motoristas, caminhoneiros, taxistas e motoboys, e por isso estão constantemente nas estradas de alta velocidade e vias de tráfego, representam a maior parte dos envolvidos em acidentes.

Fonte: Via Certa Natal