Sistema BRT Transoeste no Rio de Janeiro é exemplo de ação sustentável
Melhorias no transporte urbano ajudam na qualidade de vida das grandes cidades. Mobilidade Urbana é preocupação de especialistas que participam da Rio+20
A implantação do sistema de trânsito rápido é um exemplo de melhoria da qualidade de vida nas cidades, que vem sendo discutido durante a Conferência Rio+20. Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu o sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início do mês.
De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.
"A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros por dia, quando o corredor estiver totalmente implementado. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários", explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.
O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica, e até 2016, o Transbrasil. "Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema", afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.
Para o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. "Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs", disse.
Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque. O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento. Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte.
Fonte: copa2014.gov.br
A implantação do sistema de trânsito rápido é um exemplo de melhoria da qualidade de vida nas cidades, que vem sendo discutido durante a Conferência Rio+20. Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu o sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início do mês.
De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.
"A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros por dia, quando o corredor estiver totalmente implementado. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários", explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.
O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica, e até 2016, o Transbrasil. "Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema", afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.
Para o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. "Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs", disse.
Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque. O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento. Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte.
Fonte: copa2014.gov.br
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