Ônibus: Mercedes-Benz e Volvo continuam expansão
MAN perde o terreno conquistado no ano passado
A Mercedes-Benz e a Volvo garantiram ganhos expressivos no segmento de ônibus no primeiro quadrimestre deste ano, apesar do cenário de retração do mercado. As vendas totais ficaram 1% menores no período em relação ao resultado registrado há um ano.
O impacto do Proconve P7 no segmento é menos imediato do que no de caminhões. Grande parte dos chassis emplacados no início deste ano foi vendida no fim de 2011. Outro fator que diferencia o setor de ônibus é que a venda de chassis urbanos, parte importante da demanda, é motivada por decisões políticas, não apenas econômicas.
A Mercedes-Benz acelerou os negócios entre janeiro e abril. Depois de encerrar 2011 com queda de participação no mercado, a companhia abocanhou quase 7 pontos porcentuais de market share e sustentou a liderança com 50,1% das vendas. Foram emplacados 5,3 mil veículos da marca alemã, com alta 14,8%.
O desempenho está em linha com o plano de Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de ônibus da empresa para o Brasil. Durante apresentação do chassi off road (leia aqui), ele afirmou que garantir uma fatia de mercado superior a 50% é uma “obrigação”. O executivo apontou que, no ano passado, a Mercedes-Benz teve dificuldade para atender a demanda e perdeu vendas.
O início da produção de caminhões em Juiz de Fora (MG) liberou espaço na planta de São Bernardo do Campo (SP), que elevou a capacidade produtiva de ônibus. Dessa forma, a empresa garante ter condições para atender tranquilamente os pedidos deste ano. Na visão de Mansur as encomendas devem ter retração de 10% a 20% na comparação com 2011, para um volume máximo de 31,2 mil veículos.
Já a MAN, segunda colocada no ranking, perdeu fatia de 6,5 pp nos emplacamentos e respondeu por 27,7% dos vendas. Com isso, a montadora abriu mão do avanço conquistado no ano passado, quando deteve 32,1% Do mercado. Entre janeiro e abril foram licenciadas 2,9 mil unidades, com decréscimo de 19,8% sobre o mesmo período do ano anterior.
A Agrale sustentou a terceira posição nas vendas de ônibus do País, mas também teve perda significativa, de 2 pp. A fabricante brasileira entregou 1,1 mil veículos no período, com queda de 16,5%.
Depois de ganhar quase 2 pontos de participação em 2011, a Volvo acelerou ainda mais nos primeiros meses do ano e abocanhou 4,3 pp de market share, para 5,6%. Com 604 unidades comercializadas, a empresa elevou as vendas em 313,7% e subiu da sexta para quarta posição no ranking. A alta foi puxada pelo chassi com motor frontal B270F.
A empresa tem planos ambiciosos para continuar a subida Brasil ao longo do ano. Uma das principais ações será o início das vendas do chassi híbrido diesel-elétrico, que começa a ser produzido no próximo mês. A companhia renovou toda a linha de ônibus para o início do Proconve P7. “A nova legislação vai zerar o jogo. Mudanças significativas podem acontecer a partir de agora”, afirmou Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para a América Latina, durante a apresentação dos modelos para a imprensa. A intenção dele é aproveitar a mudança para ganhar espaço.
A Iveco, que ficou na quinta colocação, teve pequena variação de markt share, com perda de 0,4 pp para 4,4%. Foram emplacados 475 ônibus da marca, volume 9,7% inferior ao registrado há um ano. A Scania desceu um degrau no ranking e fechou o quadrimestre na sexta posição. Apesar disso, houve ganho de 1,1 ponto de participação. As vendas da marca saltaram 39,5% e chegaram a 402 unidades.
Surpreendentemente a International aparece como última colocada no segmento, com 27 unidades licenciadas. A companhia já vende caminhões no País, mas ainda não confirmou negócios locais no segmento de ônibus, apesar de admitir o interesse em entrar nesse mercado.
Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/
Vía Busologia Mundial
A Mercedes-Benz e a Volvo garantiram ganhos expressivos no segmento de ônibus no primeiro quadrimestre deste ano, apesar do cenário de retração do mercado. As vendas totais ficaram 1% menores no período em relação ao resultado registrado há um ano.
O impacto do Proconve P7 no segmento é menos imediato do que no de caminhões. Grande parte dos chassis emplacados no início deste ano foi vendida no fim de 2011. Outro fator que diferencia o setor de ônibus é que a venda de chassis urbanos, parte importante da demanda, é motivada por decisões políticas, não apenas econômicas.
A Mercedes-Benz acelerou os negócios entre janeiro e abril. Depois de encerrar 2011 com queda de participação no mercado, a companhia abocanhou quase 7 pontos porcentuais de market share e sustentou a liderança com 50,1% das vendas. Foram emplacados 5,3 mil veículos da marca alemã, com alta 14,8%.
O desempenho está em linha com o plano de Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de ônibus da empresa para o Brasil. Durante apresentação do chassi off road (leia aqui), ele afirmou que garantir uma fatia de mercado superior a 50% é uma “obrigação”. O executivo apontou que, no ano passado, a Mercedes-Benz teve dificuldade para atender a demanda e perdeu vendas.
O início da produção de caminhões em Juiz de Fora (MG) liberou espaço na planta de São Bernardo do Campo (SP), que elevou a capacidade produtiva de ônibus. Dessa forma, a empresa garante ter condições para atender tranquilamente os pedidos deste ano. Na visão de Mansur as encomendas devem ter retração de 10% a 20% na comparação com 2011, para um volume máximo de 31,2 mil veículos.
Já a MAN, segunda colocada no ranking, perdeu fatia de 6,5 pp nos emplacamentos e respondeu por 27,7% dos vendas. Com isso, a montadora abriu mão do avanço conquistado no ano passado, quando deteve 32,1% Do mercado. Entre janeiro e abril foram licenciadas 2,9 mil unidades, com decréscimo de 19,8% sobre o mesmo período do ano anterior.
A Agrale sustentou a terceira posição nas vendas de ônibus do País, mas também teve perda significativa, de 2 pp. A fabricante brasileira entregou 1,1 mil veículos no período, com queda de 16,5%.
Depois de ganhar quase 2 pontos de participação em 2011, a Volvo acelerou ainda mais nos primeiros meses do ano e abocanhou 4,3 pp de market share, para 5,6%. Com 604 unidades comercializadas, a empresa elevou as vendas em 313,7% e subiu da sexta para quarta posição no ranking. A alta foi puxada pelo chassi com motor frontal B270F.
A empresa tem planos ambiciosos para continuar a subida Brasil ao longo do ano. Uma das principais ações será o início das vendas do chassi híbrido diesel-elétrico, que começa a ser produzido no próximo mês. A companhia renovou toda a linha de ônibus para o início do Proconve P7. “A nova legislação vai zerar o jogo. Mudanças significativas podem acontecer a partir de agora”, afirmou Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para a América Latina, durante a apresentação dos modelos para a imprensa. A intenção dele é aproveitar a mudança para ganhar espaço.
A Iveco, que ficou na quinta colocação, teve pequena variação de markt share, com perda de 0,4 pp para 4,4%. Foram emplacados 475 ônibus da marca, volume 9,7% inferior ao registrado há um ano. A Scania desceu um degrau no ranking e fechou o quadrimestre na sexta posição. Apesar disso, houve ganho de 1,1 ponto de participação. As vendas da marca saltaram 39,5% e chegaram a 402 unidades.
Surpreendentemente a International aparece como última colocada no segmento, com 27 unidades licenciadas. A companhia já vende caminhões no País, mas ainda não confirmou negócios locais no segmento de ônibus, apesar de admitir o interesse em entrar nesse mercado.
Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/
Vía Busologia Mundial
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