Comil: 26 anos produzindo ônibus no Brasil
Fonte: Revista InBus Transport
Adaptação: JC Barboza do portal Ônibus Paraibano
A Comil Ônibus teve como início industrial na fabricação de carrocerias ainda em 1986, quando meses atrás adquiria em leilão a marca Incasel - Indústria de Carrocerias Serrana, situada na cidade gaúcha Erechim. Com 58 funcionários, os produtos eram os clássicos modelo urbano Cisne e os rodoviários Continental, Jumbo e Delta (ainda com fortes características da antiga encarroçadora). Saibam mais sobre parte da história da encarroçadora Comil Ônibus aqui nessa matéria!
Foram aproximadamente três meses de "ajustes" internos e os primeiros clientes selavam as compras das carrocerias de um grupo procedente de Cascavél no Paraná, especializados em silos e outras atividades comerciais. Na foto ao lado, o modelo Cisne da Incasel, antecessora da Comil, da empresa Nossa Senhora das Neves com prefixo 0735, antecessora da Transnacional, operando a atual linha 301 - Mangabeira / Pedro II.
Assim, no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o nome Comil tinha como estréia estas regiões, e novos e futuros clientes iam se posicionando para a empresa. Passados exatos 26 anos, a produção mensal cumpria o rito de 15 unidades, prestigiado por 68 funcionários com muita determinação para vencer.
Os primeiros ônibus da marca
No mercado desde 1986, a Comil Carrocerias e Ônibus, figurava entre as principais encarroçadoras de ônibus do país. Presente nas ruas e estradas brasileiras e de mais de 29 países, a empresa gaúcha conta com uma completa linha de produtos que inclui unidades rodoviárias, intermunicipais, urbanas, micro, minis e carrocerias especiais.
O Condottiere - carroceria rodoviária lançada em 1988 assume a liderança dentre os outros modelos fabricados pela encarroçadora e patenteia o nome Comil para os principais mercados nacionais como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo e novas carteiras comerciais como clientes tradicionais no segmento do transporte coletivo de passageiros (por 10 anos consecutivos, registra como o modelo mais vendido da marca)
Um ano mais tarde, transfere-se para o distrito industrial daquela cidade, e num projeto audacioso, amplia todos os processos construtivos: surge assim o urbano Svelto e ensaia um moderno estilo micro ônibus. A Comil busca o acompanhamento do setor de carrocerias brasleiras. Numa exposição exclusiva no maior centro administrativo, político e econômico brasileiro, apresenta o rodoviário Galeggiante (isto em 1992) - carroceria essa que permanece nos moldes e gabaritos até 1998.
Seis anos depois, apresenta de forma arrojada o rodoviário Campione - o nome já diz tudo... A empresa dá um salto no seu sistema de qualidade, acompanha o mercado e a concorrência, apostando num produto com requintes construtivos.
A Comil vence o regionalismo
O Rio Grande do Sul já não é mais limite. A Comil expande suas dimensões e regiões continentais também são alvos dos seus planos. As exportações celebram as vitórias conquistadas e nesse ritmo progressivo, empresas e novos clientes vão colocando em suas frotas, os ônibus Comil.
A necessidade de novos modelos, a Comil figura entre as principais fabricantes de carrocerias.
Não é difícil observar um rodoviário, ou um modelo urbano da fábrica da Comil, circulando por este país afora. Aposta fielmente no micro ônibus Piá (1999), no intermunicipal Versátile (2000) - resposta concreta para um exigente e selecionado setor de transporte, como empresas cariocas, mineiras e paulistas, gaúchas, pernambucana e até paraibana (Viação Rio Tinto e Empresa de Viação Bonfim). Ainda assim, em tempo real apresenta o articulado Doppio (1999), exclusivo para a versão de 18 metros de cumprimento a operar no seletivo urbano. Em 2002 apresenta sua nova e moderna linha de ônibus, como o novo e redesenhado micro Piá - com fortes traços e leveza do design, tendência acompanhada pelo modelo de mini ônibus Bello, do intermunicipal Versatile, do urbano Svelto, o articulado Doppio e a geração vencedora do rodoviário Campione nas versões 3.25, 3.45, 3.65, 3.85 e o top line 4.05. Grandes operadores contemplam assim as carrocerias de Erechim. Em 2004, seu campeão de vendas mostra como resposta ao mercado a exportação de 200 unidades para o Oriente Médio - marca histórica do Campione, que assume a responsabilidade de 350% nas ações destinadas a divisas internacionais (em 2003 foram 177 carrocerias, para um saldo de 799 ônibus exportados já no ano seguinte).
A Comil hoje e esperando o Futuro
A matriz que está instalada na aconchegante Erechim, ao norte do Rio Grande do Sul, conta com um parque fabril de 33,4 mil m² construído numa área total de 140 mil m². Mais de 1900 colaboradores trabalham com uma previsão média de cerca de 2,5 mil unidades/ano. A segunda unidade da Comil está localizada em San Luiz Potosí no México, cujo início das atividades industriais teve início em 2004. A Comil Bus do México ocupa uma área de 12,5 mil m² e realiza a montagem das carrocerias produzidas na unidade brasileira em regime PKD esperando assim receber os chassis destinados a ônibus daquele país da América Central.
Em 2005 surpreende mais uma vez: numa investida certeira, apresentam em comemoração as décadas de trabalho, o novo Campione 2006 - marco mundial como uma proposta inovadora de design. Neste rodoviário da Comil, a força entra em harmonia perfeita com a elegância, cuja robustez é delineada pelas linhas sofisticadas de uma carroceria moderna e vistas para o futuro. Modernidade, conforto e segurança, garantem um produto sem concorrência. Atualmente a encarroçadora conta com 21 representantes nacionais e 18 representantes localizados no exterior. Em 2011, a Comil alcançou o terceiro lugar em vendas de carrocerias no país com 4.118 unidades comercializadas, representando um aumento de 27% em relação a 2010, tomando o lugar da Neobus. Os modelos Campione mostram sinais de confiabilidade, o que talvez jusitifique esse bom volume de vendas. Esta é a Comil se preparando para os novos desafios em seu novo tempo.
Adaptação: JC Barboza do portal Ônibus Paraibano
A Comil Ônibus teve como início industrial na fabricação de carrocerias ainda em 1986, quando meses atrás adquiria em leilão a marca Incasel - Indústria de Carrocerias Serrana, situada na cidade gaúcha Erechim. Com 58 funcionários, os produtos eram os clássicos modelo urbano Cisne e os rodoviários Continental, Jumbo e Delta (ainda com fortes características da antiga encarroçadora). Saibam mais sobre parte da história da encarroçadora Comil Ônibus aqui nessa matéria!
0735 da Nossa Senhora das Neves
Foram aproximadamente três meses de "ajustes" internos e os primeiros clientes selavam as compras das carrocerias de um grupo procedente de Cascavél no Paraná, especializados em silos e outras atividades comerciais. Na foto ao lado, o modelo Cisne da Incasel, antecessora da Comil, da empresa Nossa Senhora das Neves com prefixo 0735, antecessora da Transnacional, operando a atual linha 301 - Mangabeira / Pedro II.
Assim, no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o nome Comil tinha como estréia estas regiões, e novos e futuros clientes iam se posicionando para a empresa. Passados exatos 26 anos, a produção mensal cumpria o rito de 15 unidades, prestigiado por 68 funcionários com muita determinação para vencer.
Os primeiros ônibus da marca
No mercado desde 1986, a Comil Carrocerias e Ônibus, figurava entre as principais encarroçadoras de ônibus do país. Presente nas ruas e estradas brasileiras e de mais de 29 países, a empresa gaúcha conta com uma completa linha de produtos que inclui unidades rodoviárias, intermunicipais, urbanas, micro, minis e carrocerias especiais.
O Condottiere - carroceria rodoviária lançada em 1988 assume a liderança dentre os outros modelos fabricados pela encarroçadora e patenteia o nome Comil para os principais mercados nacionais como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo e novas carteiras comerciais como clientes tradicionais no segmento do transporte coletivo de passageiros (por 10 anos consecutivos, registra como o modelo mais vendido da marca)
Comil Condottiere 3.40. Foto: Autor Desconhecido
Um ano mais tarde, transfere-se para o distrito industrial daquela cidade, e num projeto audacioso, amplia todos os processos construtivos: surge assim o urbano Svelto e ensaia um moderno estilo micro ônibus. A Comil busca o acompanhamento do setor de carrocerias brasleiras. Numa exposição exclusiva no maior centro administrativo, político e econômico brasileiro, apresenta o rodoviário Galeggiante (isto em 1992) - carroceria essa que permanece nos moldes e gabaritos até 1998.
Seis anos depois, apresenta de forma arrojada o rodoviário Campione - o nome já diz tudo... A empresa dá um salto no seu sistema de qualidade, acompanha o mercado e a concorrência, apostando num produto com requintes construtivos.
A Comil vence o regionalismo
O Rio Grande do Sul já não é mais limite. A Comil expande suas dimensões e regiões continentais também são alvos dos seus planos. As exportações celebram as vitórias conquistadas e nesse ritmo progressivo, empresas e novos clientes vão colocando em suas frotas, os ônibus Comil.
A necessidade de novos modelos, a Comil figura entre as principais fabricantes de carrocerias.
Não é difícil observar um rodoviário, ou um modelo urbano da fábrica da Comil, circulando por este país afora. Aposta fielmente no micro ônibus Piá (1999), no intermunicipal Versátile (2000) - resposta concreta para um exigente e selecionado setor de transporte, como empresas cariocas, mineiras e paulistas, gaúchas, pernambucana e até paraibana (Viação Rio Tinto e Empresa de Viação Bonfim). Ainda assim, em tempo real apresenta o articulado Doppio (1999), exclusivo para a versão de 18 metros de cumprimento a operar no seletivo urbano. Em 2002 apresenta sua nova e moderna linha de ônibus, como o novo e redesenhado micro Piá - com fortes traços e leveza do design, tendência acompanhada pelo modelo de mini ônibus Bello, do intermunicipal Versatile, do urbano Svelto, o articulado Doppio e a geração vencedora do rodoviário Campione nas versões 3.25, 3.45, 3.65, 3.85 e o top line 4.05. Grandes operadores contemplam assim as carrocerias de Erechim. Em 2004, seu campeão de vendas mostra como resposta ao mercado a exportação de 200 unidades para o Oriente Médio - marca histórica do Campione, que assume a responsabilidade de 350% nas ações destinadas a divisas internacionais (em 2003 foram 177 carrocerias, para um saldo de 799 ônibus exportados já no ano seguinte).
A Comil hoje e esperando o Futuro
A matriz que está instalada na aconchegante Erechim, ao norte do Rio Grande do Sul, conta com um parque fabril de 33,4 mil m² construído numa área total de 140 mil m². Mais de 1900 colaboradores trabalham com uma previsão média de cerca de 2,5 mil unidades/ano. A segunda unidade da Comil está localizada em San Luiz Potosí no México, cujo início das atividades industriais teve início em 2004. A Comil Bus do México ocupa uma área de 12,5 mil m² e realiza a montagem das carrocerias produzidas na unidade brasileira em regime PKD esperando assim receber os chassis destinados a ônibus daquele país da América Central.
Em 2005 surpreende mais uma vez: numa investida certeira, apresentam em comemoração as décadas de trabalho, o novo Campione 2006 - marco mundial como uma proposta inovadora de design. Neste rodoviário da Comil, a força entra em harmonia perfeita com a elegância, cuja robustez é delineada pelas linhas sofisticadas de uma carroceria moderna e vistas para o futuro. Modernidade, conforto e segurança, garantem um produto sem concorrência. Atualmente a encarroçadora conta com 21 representantes nacionais e 18 representantes localizados no exterior. Em 2011, a Comil alcançou o terceiro lugar em vendas de carrocerias no país com 4.118 unidades comercializadas, representando um aumento de 27% em relação a 2010, tomando o lugar da Neobus. Os modelos Campione mostram sinais de confiabilidade, o que talvez jusitifique esse bom volume de vendas. Esta é a Comil se preparando para os novos desafios em seu novo tempo.
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Especial