Lugar de carro parado é na garagem
Natal é uma das menores capitais do país, tendo quase toda sua área ocupada por imóveis e já transbordando para os municípios vizinhos.
Além disso, uma parcela significativa da cidade está dividida pelo Rio Potengi, sendo que a Zona Norte não dispõe da infra-estrutura necessária para proporcionar aos seus habitantes o conforto de só se deslocar para as demais regiões da cidade por opção.
Esses deslocamentos obrigatórios dos moradores da Zona Norte para trabalhar, educar os filhos, ir a cartórios, serviços públicos, hospitais, etc, refletem diretamente na qualidade do trânsito e do transporte público de toda a Natal.
Outro ponto importante é que Natal se tornou uma cidade cara do ponto de vista imobiliário. Fazer desapropriações para a execução de grandes obras viárias, além dos problemas jurídicos, esbarra no custo elevado dos imóveis.
Natal foi uma cidade que cresceu muito nas duas últimas décadas, porém os hábitos dos motoristas e proprietários de imóveis na questão dos estacionamentos não acompanharam esse crescimento.
O velho hábito de nós, motoristas, estacionarmos na porta dos imóveis e a cultura de alguns empresários de utilizar toda a área dos seus estabelecimentos para venda de mercadorias, não construindo vagas de garagens nem para os seus próprios veículos, foi, aos poucos, inviabilizando algumas ruas e bairros da cidade.
Existem trechos de avenidas importantes onde, das três faixas de escoamento existentes, duas são utilizadas para estacionamento de carros particulares e apenas um pequeno corredor central é verdadeiramente usado para o fluxo do trânsito.
Esse uso inadequado inverte a lógica do investimento público, que projetou as vias para os veículos transitarem levando pessoas aos seus trabalhos, pacientes aos hospitais, bens de consumo, enfim, interesses múltiplos da vida urbana. Mas, ao invés disso, as ruas estão repletas de carros que, parados, só ocupam espaço público e trazem desconforto à circulação das pessoas. Carro parado tem que ficar na garagem. Se não tem garagem própria, alugue uma. Rua não é lugar para carro ficar parado em cima.
Circulam em Natal diariamente mais de 250.000 (duzentos e cinqüenta mil) veículos. São emplacados todos os meses mais de 2.000 (dois mil) carros em Natal. Se enfileirarmos esses novos veículos teremos todos os meses 8 km de carros a mais, ou seja, 96 km por ano.
As avenidas de Natal não suportam mais essa quantidade de veículos, principalmente se uma grande parte deles estiver estacionada.
As Avenidas de Natal não foram construídas para servirem de estacionamento e sim para dar mobilidade aos veículos. Limitar o estacionamento é devolver a via à finalidade para qual foi construída.
Fazer ruas para estacionar carros é a mesma coisa que comprar uma esteira e depois transformá-la em cabide de roupas. Algumas das principais avenidas de Natal viraram cabides de carros.
Com a dificuldade de se realizar grandes obras viárias em Natal uma medida rápida para melhorar o trânsito é melhor disciplinar os estacionamentos da cidade, tirando das principais vias os veículos parados.
Liberando as avenidas, estaremos viabilizando o fluxo e aumentando a velocidade dos veículos, o que faz com que mercadorias e consumidores possam circular melhor pela cidade, gerando mais negócios para o comércio.
Lugar de carro estacionado é na garagem e quem deve viabilizar esse estacionamento é quem atraiu o carro. Cabe ao município liberar as vias e dar incentivos para construção de garagens privadas.
Fonte: http://www.nominuto.com/blog/mobilidade-urbana/
Além disso, uma parcela significativa da cidade está dividida pelo Rio Potengi, sendo que a Zona Norte não dispõe da infra-estrutura necessária para proporcionar aos seus habitantes o conforto de só se deslocar para as demais regiões da cidade por opção.
Esses deslocamentos obrigatórios dos moradores da Zona Norte para trabalhar, educar os filhos, ir a cartórios, serviços públicos, hospitais, etc, refletem diretamente na qualidade do trânsito e do transporte público de toda a Natal.
Outro ponto importante é que Natal se tornou uma cidade cara do ponto de vista imobiliário. Fazer desapropriações para a execução de grandes obras viárias, além dos problemas jurídicos, esbarra no custo elevado dos imóveis.
Natal foi uma cidade que cresceu muito nas duas últimas décadas, porém os hábitos dos motoristas e proprietários de imóveis na questão dos estacionamentos não acompanharam esse crescimento.
Imagem disponivel no portal: carros.cozot.com.br
O velho hábito de nós, motoristas, estacionarmos na porta dos imóveis e a cultura de alguns empresários de utilizar toda a área dos seus estabelecimentos para venda de mercadorias, não construindo vagas de garagens nem para os seus próprios veículos, foi, aos poucos, inviabilizando algumas ruas e bairros da cidade.
Existem trechos de avenidas importantes onde, das três faixas de escoamento existentes, duas são utilizadas para estacionamento de carros particulares e apenas um pequeno corredor central é verdadeiramente usado para o fluxo do trânsito.
Esse uso inadequado inverte a lógica do investimento público, que projetou as vias para os veículos transitarem levando pessoas aos seus trabalhos, pacientes aos hospitais, bens de consumo, enfim, interesses múltiplos da vida urbana. Mas, ao invés disso, as ruas estão repletas de carros que, parados, só ocupam espaço público e trazem desconforto à circulação das pessoas. Carro parado tem que ficar na garagem. Se não tem garagem própria, alugue uma. Rua não é lugar para carro ficar parado em cima.
Circulam em Natal diariamente mais de 250.000 (duzentos e cinqüenta mil) veículos. São emplacados todos os meses mais de 2.000 (dois mil) carros em Natal. Se enfileirarmos esses novos veículos teremos todos os meses 8 km de carros a mais, ou seja, 96 km por ano.
As avenidas de Natal não suportam mais essa quantidade de veículos, principalmente se uma grande parte deles estiver estacionada.
As Avenidas de Natal não foram construídas para servirem de estacionamento e sim para dar mobilidade aos veículos. Limitar o estacionamento é devolver a via à finalidade para qual foi construída.
Fazer ruas para estacionar carros é a mesma coisa que comprar uma esteira e depois transformá-la em cabide de roupas. Algumas das principais avenidas de Natal viraram cabides de carros.
Com a dificuldade de se realizar grandes obras viárias em Natal uma medida rápida para melhorar o trânsito é melhor disciplinar os estacionamentos da cidade, tirando das principais vias os veículos parados.
Liberando as avenidas, estaremos viabilizando o fluxo e aumentando a velocidade dos veículos, o que faz com que mercadorias e consumidores possam circular melhor pela cidade, gerando mais negócios para o comércio.
Lugar de carro estacionado é na garagem e quem deve viabilizar esse estacionamento é quem atraiu o carro. Cabe ao município liberar as vias e dar incentivos para construção de garagens privadas.
Fonte: http://www.nominuto.com/blog/mobilidade-urbana/
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Especial
concordo plenamente...
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