Não há recursos para ciclovia
Por Isaac Lira repórter da Tribuna do Norte
As bicicletas terão que esperar. Indefinidamente. Apesar da existência de uma lei e um plano municipal cicloviário, não há prazo, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, para a construção de ciclovias e ciclofaixas em Natal. O plano foi apresentado ao Ministério das Cidades em junho do ano passado, enquanto a lei foi aprovada na Câmara Municipal em outubro. Mesmo assim, segundo Haroldo Maia, secretário-adjunto de Trânsito da Semob, não há resposta acerca da viabilização do dinheiro necessário para tirar do papel as ciclovias natalenses.
Hoje, praticamente não existe trecho de ciclovias em Natal...
A lei 349/2011, de autoria do vereador Edivan Martins, foi publicada no Diário Oficial no dia oito de novembro de 2011. Ela determina uma série de modificações na estrutura dos transportes urbanos de Natal, de forma a garantir o espaço dos ciclistas nas ruas. São algumas da modificações propostas: instalação de bagageiros para bicicletas em ônibus e trens; ciclovias nas avenidas de maior tráfego da cidade, terrenos marginas em linhas férreas, cursos d´águas e parques; entre outras. Ao mesmo tempo, um projeto encampado desde junho do ano passado pela Semob prevê a construção de 48 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Os dois juntos seriam suficientes para fazer de Natal mais uma vez a "Nova Amsterdam".
A falta de recursos somada à ausência de resposta do Ministério das Cidades acerca da captação de R$ 10,6 milhões tornam a possibilidade de transformar Natal em uma filial holandesa, onde as ruas estão repletas de bicicletas, em um mero sonho. "O grande problema é a falta de recursos. O nosso projeto foi cadastrado no sistema do Ministério da Cidades, mas não houve resposta", lamenta Haroldo Maia, que disse não ter informações sobre a implementação da lei 349/2011. "Não saberia lhe informar", disse.
...e quem ousa usar bicicleta como transporte arrisca a vida
Em Natal, existem, oficialmente, 21,8 quilômetros de infraestrutura para cilicistas, embora nem toda essa estrutura funcione a contento. Paradoxalmente, o uso de bicicleta é bastante difundido. É o meio de transporte preferido de 3% da população.
Uma pesquisa do DER dá noção do uso desse meio. Em Nossa Senhora da Apresentação, há 3,5 mil viagens por dias à bordo de bicicletas. É o bairro campeão em Natal, seguido de perto por Lagoa Nova, com três mil viagens, e Pajuçara, com 1,6 mil viagens diárias. Felipe Camarão tem 1,5 mil viagens diárias; Ponta Negra e o Bairro Nordeste têm mil viagens por dia. Os dados foram obtidos a partir de um estudo contratado pelo Departamento de Estradas e Rodagens em 2007, o que significa que podem haver mudanças significativas nesse panorama.
Todas essas pessoas são obrigadas a disputar espaço com carros diariamente.
Fonte: Tribuna do Norte
As bicicletas terão que esperar. Indefinidamente. Apesar da existência de uma lei e um plano municipal cicloviário, não há prazo, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, para a construção de ciclovias e ciclofaixas em Natal. O plano foi apresentado ao Ministério das Cidades em junho do ano passado, enquanto a lei foi aprovada na Câmara Municipal em outubro. Mesmo assim, segundo Haroldo Maia, secretário-adjunto de Trânsito da Semob, não há resposta acerca da viabilização do dinheiro necessário para tirar do papel as ciclovias natalenses.
Hoje, praticamente não existe trecho de ciclovias em Natal...
A lei 349/2011, de autoria do vereador Edivan Martins, foi publicada no Diário Oficial no dia oito de novembro de 2011. Ela determina uma série de modificações na estrutura dos transportes urbanos de Natal, de forma a garantir o espaço dos ciclistas nas ruas. São algumas da modificações propostas: instalação de bagageiros para bicicletas em ônibus e trens; ciclovias nas avenidas de maior tráfego da cidade, terrenos marginas em linhas férreas, cursos d´águas e parques; entre outras. Ao mesmo tempo, um projeto encampado desde junho do ano passado pela Semob prevê a construção de 48 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Os dois juntos seriam suficientes para fazer de Natal mais uma vez a "Nova Amsterdam".
A falta de recursos somada à ausência de resposta do Ministério das Cidades acerca da captação de R$ 10,6 milhões tornam a possibilidade de transformar Natal em uma filial holandesa, onde as ruas estão repletas de bicicletas, em um mero sonho. "O grande problema é a falta de recursos. O nosso projeto foi cadastrado no sistema do Ministério da Cidades, mas não houve resposta", lamenta Haroldo Maia, que disse não ter informações sobre a implementação da lei 349/2011. "Não saberia lhe informar", disse.
...e quem ousa usar bicicleta como transporte arrisca a vida
Em Natal, existem, oficialmente, 21,8 quilômetros de infraestrutura para cilicistas, embora nem toda essa estrutura funcione a contento. Paradoxalmente, o uso de bicicleta é bastante difundido. É o meio de transporte preferido de 3% da população.
Uma pesquisa do DER dá noção do uso desse meio. Em Nossa Senhora da Apresentação, há 3,5 mil viagens por dias à bordo de bicicletas. É o bairro campeão em Natal, seguido de perto por Lagoa Nova, com três mil viagens, e Pajuçara, com 1,6 mil viagens diárias. Felipe Camarão tem 1,5 mil viagens diárias; Ponta Negra e o Bairro Nordeste têm mil viagens por dia. Os dados foram obtidos a partir de um estudo contratado pelo Departamento de Estradas e Rodagens em 2007, o que significa que podem haver mudanças significativas nesse panorama.
Todas essas pessoas são obrigadas a disputar espaço com carros diariamente.
Fonte: Tribuna do Norte
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Notícias
Quando começar a ter acidentes graves com ciclistas, tendo mortes toda a semana, num instante eles vão arranjar dinheiro... Bando de políticos FDP...
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