Cebolão de Igapó vira tormento dos motoristas
Por Sérgio Henrique Santos, para O Poti
Literalmente os motoristas se "engancham" no Cebolão de Igapó, Zona Norte da capital. Os problemas de trânsito no trecho conhecido como "Gancho" se localizam no entroncamento de quatro vias importantes que dão acesso direto a três municípios - Natal, São Gonçalo do Amarante e Macaíba, e vários destinos: Zona Norte, Ceará-Mirim, litoral Norte, Touros, apenas para citar alguns. Ali existem vias municipais (avenidas Presidente Médici e Tomaz Landim), estaduais (RN-060, a Estrada de Regomoleiro) e uma federal (BR 101-Norte). Ou seja, é problema para todo lado, e a solução depende da responsabilidade em todas as esferas: governos federal, estadual e municipais.
Todos os motoristas que usam o trecho colecionam reclamações, especialmente com os semáforos de quatro tempos instalados no Gancho. Na terça-feira, 3, por volta das 9h30 da manhã, o militar da reserva Geraldo de Oliveira estava parado num engarrafamento. "Todo dia nesse horário tem esse problema. Pra se ter uma ideia, esse sinal tem três ou quatro tempos, não sei ao certo. Mas se passar cinco carros é muito. O resto, tome gelo".
Luiz dos Santos, taxista, trabalha num ponto em frente ao Nordestão, já no município de São Gonçalo. "Trabalho nesse ramo há mais de cinco anos, e não tem hora pra haver esse problema. A solução seria um viaduto ou a rotatória com sinalização adequada. Já contamos quatro estudos de topografia por aqui, e estamos aguardando um fim pra isso", diz ele.
O transporte público também é prejudicado. José Wildes, motorista da linha 77, Parque dos Coqueiros / Mirassol, reclama que normalmente gasta 25 minutos num trecho que, com via livre, não passaria nem três. "A cada dia piora. Quem trabalha nessas linhas de ônibus sofre muito. No terminal os despachantes cobram o cumprimento do horário. Os passageiros também cobram, e você não tem como fazê-lo cumprir. De lá para cá também tem o mesmo problema, especialmente quando os ônibus da Guararapes são liberados. A fila vai bater depois do posto daSkol. É muito transtorno".
O Cebolão Igapó também é utilizado pelos veranistas em busca de lazer e descanso no litoral Norte, especialmente na região de Touros. O marinheiro Schneider Azevedo, levava a família para a praia no início da semana temendo que a situação piorasse com a proximidade do feriado de Santos Reis, na última sexta-feira, dia 6. "Nessa época de verão esse engarrafamento é muito comum. Com o fluxo de pessoas para as praias, o movimento aumenta ainda mais", falou ele.
José Ribamar Pinto Damasceno, auditor fiscal, também reclama da demora no engarrafamento. Ele levou 25 minutos para percorrer o trecho entre o viaduto de Igapó e o gancho que leva o mesmo nome. "Nos finais de semana ninguém aguenta. Qualquer acidente que haja na ponte, por menor que seja, o engarrafamento faz com que os motoristas passem entre 45 minutos e uma hora aqui. Hoje nós estamos aqui há um tempão, e não houve nada lá atrás", observou.
Fonte: DN Online
Literalmente os motoristas se "engancham" no Cebolão de Igapó, Zona Norte da capital. Os problemas de trânsito no trecho conhecido como "Gancho" se localizam no entroncamento de quatro vias importantes que dão acesso direto a três municípios - Natal, São Gonçalo do Amarante e Macaíba, e vários destinos: Zona Norte, Ceará-Mirim, litoral Norte, Touros, apenas para citar alguns. Ali existem vias municipais (avenidas Presidente Médici e Tomaz Landim), estaduais (RN-060, a Estrada de Regomoleiro) e uma federal (BR 101-Norte). Ou seja, é problema para todo lado, e a solução depende da responsabilidade em todas as esferas: governos federal, estadual e municipais.
Todos os motoristas que usam o trecho colecionam reclamações, especialmente com os semáforos de quatro tempos instalados no Gancho. Na terça-feira, 3, por volta das 9h30 da manhã, o militar da reserva Geraldo de Oliveira estava parado num engarrafamento. "Todo dia nesse horário tem esse problema. Pra se ter uma ideia, esse sinal tem três ou quatro tempos, não sei ao certo. Mas se passar cinco carros é muito. O resto, tome gelo".
Luiz dos Santos, taxista, trabalha num ponto em frente ao Nordestão, já no município de São Gonçalo. "Trabalho nesse ramo há mais de cinco anos, e não tem hora pra haver esse problema. A solução seria um viaduto ou a rotatória com sinalização adequada. Já contamos quatro estudos de topografia por aqui, e estamos aguardando um fim pra isso", diz ele.
O transporte público também é prejudicado. José Wildes, motorista da linha 77, Parque dos Coqueiros / Mirassol, reclama que normalmente gasta 25 minutos num trecho que, com via livre, não passaria nem três. "A cada dia piora. Quem trabalha nessas linhas de ônibus sofre muito. No terminal os despachantes cobram o cumprimento do horário. Os passageiros também cobram, e você não tem como fazê-lo cumprir. De lá para cá também tem o mesmo problema, especialmente quando os ônibus da Guararapes são liberados. A fila vai bater depois do posto daSkol. É muito transtorno".
O Cebolão Igapó também é utilizado pelos veranistas em busca de lazer e descanso no litoral Norte, especialmente na região de Touros. O marinheiro Schneider Azevedo, levava a família para a praia no início da semana temendo que a situação piorasse com a proximidade do feriado de Santos Reis, na última sexta-feira, dia 6. "Nessa época de verão esse engarrafamento é muito comum. Com o fluxo de pessoas para as praias, o movimento aumenta ainda mais", falou ele.
José Ribamar Pinto Damasceno, auditor fiscal, também reclama da demora no engarrafamento. Ele levou 25 minutos para percorrer o trecho entre o viaduto de Igapó e o gancho que leva o mesmo nome. "Nos finais de semana ninguém aguenta. Qualquer acidente que haja na ponte, por menor que seja, o engarrafamento faz com que os motoristas passem entre 45 minutos e uma hora aqui. Hoje nós estamos aqui há um tempão, e não houve nada lá atrás", observou.
Fonte: DN Online
Tags:
Notícias
Parabéns! Mas é preciso aumentar em segundos o tempo do semáforo e aplicar um cadeado, ou sêlo de segurança na caixa de controle que fica em um poste de metal, bem no Cebolão.
ResponderExcluir