Pró-transporte será reduzido
Por Isaac Lira - Repórter da Tribuna do Norte
As obras do Pró-transporte não poderão ser executadas de acordo com o previsto. Algumas vias projetadas para serem duplas terão de ser simples. Segundo a secretária estadual de infraestrutura, Kátia Pinto, os valores do empréstimo, contraído em 2006, não foram corrigidos e por isso não haverá recursos para executar o projeto inteiramente. "A meta estabelecida a princípio não pode ser concluída na sua totalidade. Nosso objetivo é replanejar essa obra, torná-la viável, de forma que os recursos atendam à execução", diz Kátia Pinto.
Kátia Pinto dá um exemplo para que se entenda melhor o motivo da readequação. "Você pega um empréstimo de R$ 50 mil para comprar uma casa, mas não usa o dinheiro logo em seguida. Três anos depois você ainda terá os R$ 50 mil, mas provavelmente o custo da casa não será mais esse, será maior. Então, para conseguir construir, é preciso readequar, diminuir algum ponto", explica. A Secretaria de Infraestrutura ainda não sabe quais os pontos passíveis de readequação. "Vamos privilegiar a funcionalidade da obra, de forma que os interesses da população sejam atendidos", diz.
Dois engenheiros do Governo do Estado estão em contato com o corpo técnico da Prefeitura de Natal para avaliar o que já foi executado e o que falta construir. As obras do Pró-transporte estavam sob responsabilidade da Prefeitura, através de um convênio realizado com o Governo do Estado. O convênio se encerra no final do ano e não será renovado. A Prefeitura decidiu "devolver" a obra para o Governo, porque não tinha recursos para finalizá-la. O anúncio foi feito no último dia quatro, durante a entrega da obra do viaduto da avenida das Fronteiras.
Essa é a única etapa do projeto realizada e estava pronta desde 2008, embora só nesse mês tenha sido entregue. No mais, há trechos com problemas, como é o caso da avenida Conselheiro Tristão, que possui apenas piçarro e nenhuma pavimentação. Um levantamento inicial do Governo mostra que dos R$ 72 milhões orçados para a obra, foram aplicados cerca de R$ 15 milhões, o que significa cerca de 20% do total da obra. Esses números só serão consolidados após a "prestação de contas" do corpo técnico da Prefeitura a respeito do que foi executado do empréstimo contraído junto a Caixa Econômica Federal.
Dentre as principais dificuldades para a duplicação das pistas, são as desapropriações. O projeto original prevê várias duplicações, entre elas das avenidas Moema Tinoco, Conselheiro Tristão, das Alagoas e das Fronteiras. Para duplicar essas pistas, é necessário desapropriar 500 imóveis, entre residências e estabelecimentos comerciais, num custo de R$ 30 milhões. Os recursos federais não podem ser utilizados para desapropriações, sendo obrigatório o custeio com recursos próprios. "Numa obra de mobilidade, um dos maiores entraves são as desapropriações, porque se mexe com a questão social. O primeiro projeto para essas vias era de pistas simples e depois veio a idéia da duplicação, mas isso exige mais desapropriações", justifica Kátia Pinto.
Após planejar a readequação, a nova planilha orçamentária será enviada para a Caixa Econômica Federal. Após a aprovação por parte da Caixa Econômica, será preciso realizar uma nova licitação. A expectativa da secretária é de que o restante das obras se estendam por até 18 meses a partir da data de início da execução.
Fonte: Tribuna do Norte
As obras do Pró-transporte não poderão ser executadas de acordo com o previsto. Algumas vias projetadas para serem duplas terão de ser simples. Segundo a secretária estadual de infraestrutura, Kátia Pinto, os valores do empréstimo, contraído em 2006, não foram corrigidos e por isso não haverá recursos para executar o projeto inteiramente. "A meta estabelecida a princípio não pode ser concluída na sua totalidade. Nosso objetivo é replanejar essa obra, torná-la viável, de forma que os recursos atendam à execução", diz Kátia Pinto.
Kátia Pinto dá um exemplo para que se entenda melhor o motivo da readequação. "Você pega um empréstimo de R$ 50 mil para comprar uma casa, mas não usa o dinheiro logo em seguida. Três anos depois você ainda terá os R$ 50 mil, mas provavelmente o custo da casa não será mais esse, será maior. Então, para conseguir construir, é preciso readequar, diminuir algum ponto", explica. A Secretaria de Infraestrutura ainda não sabe quais os pontos passíveis de readequação. "Vamos privilegiar a funcionalidade da obra, de forma que os interesses da população sejam atendidos", diz.
Dois engenheiros do Governo do Estado estão em contato com o corpo técnico da Prefeitura de Natal para avaliar o que já foi executado e o que falta construir. As obras do Pró-transporte estavam sob responsabilidade da Prefeitura, através de um convênio realizado com o Governo do Estado. O convênio se encerra no final do ano e não será renovado. A Prefeitura decidiu "devolver" a obra para o Governo, porque não tinha recursos para finalizá-la. O anúncio foi feito no último dia quatro, durante a entrega da obra do viaduto da avenida das Fronteiras.
Essa é a única etapa do projeto realizada e estava pronta desde 2008, embora só nesse mês tenha sido entregue. No mais, há trechos com problemas, como é o caso da avenida Conselheiro Tristão, que possui apenas piçarro e nenhuma pavimentação. Um levantamento inicial do Governo mostra que dos R$ 72 milhões orçados para a obra, foram aplicados cerca de R$ 15 milhões, o que significa cerca de 20% do total da obra. Esses números só serão consolidados após a "prestação de contas" do corpo técnico da Prefeitura a respeito do que foi executado do empréstimo contraído junto a Caixa Econômica Federal.
Dentre as principais dificuldades para a duplicação das pistas, são as desapropriações. O projeto original prevê várias duplicações, entre elas das avenidas Moema Tinoco, Conselheiro Tristão, das Alagoas e das Fronteiras. Para duplicar essas pistas, é necessário desapropriar 500 imóveis, entre residências e estabelecimentos comerciais, num custo de R$ 30 milhões. Os recursos federais não podem ser utilizados para desapropriações, sendo obrigatório o custeio com recursos próprios. "Numa obra de mobilidade, um dos maiores entraves são as desapropriações, porque se mexe com a questão social. O primeiro projeto para essas vias era de pistas simples e depois veio a idéia da duplicação, mas isso exige mais desapropriações", justifica Kátia Pinto.
Após planejar a readequação, a nova planilha orçamentária será enviada para a Caixa Econômica Federal. Após a aprovação por parte da Caixa Econômica, será preciso realizar uma nova licitação. A expectativa da secretária é de que o restante das obras se estendam por até 18 meses a partir da data de início da execução.
Fonte: Tribuna do Norte
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