Preços dos combustíveis estão estáveis em Natal

Pesquisa realizada pela Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal), na terça-feira (13), constatou que os preços dos combustíveis estão praticamente estáveis, com ligeiras variações negativas em relação aos preços de quinze dias atrás, como no etanol (-0,27%), no diesel (-0,02%) e no gás de cozinha (-0,21%), ou positivas, como na gasolina comum (+0,03%), na gasolina aditivada (+0,12%), e no gás natural veicular – GNV (+0,04%).
Realizada junto a cento e vinte oito postos de combustíveis de Natal e Nova Parnamirim, dos quais quatro estavam fechados no dia da pesquisa. O Procon Natal é um órgão vinculado à secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) da Prefeitura do Natal.

Foto divulgação: www.95fm.com.br

Gasolina

A gasolina comum permanece inalterada, apresentando mudança apenas na terceira casa decimal (há quinze dias custava R$ 2,601 e agora R$ 2,602/litro). A diferença entre o maior (R$ 2,759) e o menor preço (R$ 2,540) da gasolina é de 8,62%, equivalendo a vinte e dois centavos por litro, o que significa que compensa o consumidor pesquisar antes de abastecer seu veículo. O menor preço constatado pela pesquisa foi R$ 2,540 (Posto SI, na zona norte), e o maior, R$ 2,759 (Posto Via Sul, no Alto da Candelária). O preço mais comum é R$ 2,590 (32% dos postos).

Comparando os dados deste levantamento com o último feito pelo Procon Natal, em 29/08/11, nota-se que 85,5% dos postos mantiveram os mesmo preços de 29/08/11, enquanto 8,1% reduziram os preços e 6,5% promoveram reajustes.

Em 35,0% dos postos (43 estabelecimentos) a gasolina custa até R$ 2,570/litro; em 43,0% os preços variam de R$ 2,580 e R$ 2,630; e, em cerca de 22,0% dos postos os preços são iguais ou superiores a R$ 2,650.

Etanol

O preço médio do etanol está agora em R$ 2,234, contra R$ 2,240 constatado na última pesquisa do Procon Natal, representando 0,27% de redução (menos de um centavo/litro). Hoje o preço do etanol corresponde a 85,9% do valor da gasolina, o que significa que não é vantagem para o consumidor que possui veículo flex, abastecê-lo com etanol; para ser vantajoso para o consumidor, o preço do etanol deve ser, no máximo, 70% do valor da gasolina.
O maior preço do etanol constatado pela pesquisa do Procon Natal foi R$ 2,390 (02 postos) e o menor, R$ 1,960 (04 postos). Os preços mais comuns são R$ 2,250 (30 postos) e R$ 2,290 (26 postos).

Diesel, Gás de Natural Veicular (GNV) e Gás de Cozinha

O diesel mantém-se estável ao preço de R$ 2,017/litro, mesmo valor encontrado na última pesquisa, há quinze dias. Os preços vão desde R$ 1,890 até R$ 2,090/litro, sendo R$ 2,050 (48 postos) e R$ 1,990 (37 postos) os preços mais comuns.

O gás natural veicular registra leve aumento de 0,04% (estava em R$ 1,958/m3, agora está em R$ 1,959/m3). O preço mais comum é R$ 1,990/m3, encontrado em 54% dos postos que vendem esse tipo de combustível. O menor preço é R$ 1,900/m3, encontrado em 28% dos estabelecimentos.

O gás de cozinha (botijão de 13 kg) foi encontrado em apenas dezesseis postos dos 128 pesquisados, e registra o preço médio de R$ 41,31, contra R$ 41,40 detectados na última pesquisa. O botijão de 13kg custa entre R$ 40,00 (07 postos) a R$ 45,00 (um posto), e o preço mais comum é R$ 42,00.

Combustiveis mais caros na zona Sul

Todos os combustíveis pesquisados custam mais caro nos postos da zona Sul SUL, enquanto a zona Norte tem os melhores preços da gasolina e do diesel (o etanol mais barato está na zona Oeste).

O preço médio do etanol na zona Sul é R$ 2,255, enquanto na zona Oeste- custa R$ 2,191. A gasolina comum custa, em média, R$ 2,622 nos postos localizados na zona Sul, enquanto na zona Norte custa R$ 2,582 (ver tabela abaixo).

Etanol subiu 15,0% nos primeiros noves meses de 2011

De janeiro a setembro de 2011 o etanol acumula alta de 14,75%, seguido pelo gás natural veicular (GNV) que subiu 9,69% este ano. O gás de cozinha acumula alta de 3,70% em 2011, assim como o diesel (+2,80%).
Por outro lado, a gasolina comum registra variação negativa acumulada em 2011 (-2,71%) (ver gráfco).

Tabelas

Fonte: PMN