Praias urbanas ficam lotadas no feriado
Isaac Lira
repórter
O natalense aproveitou o feriado de Sete de Setembro para invadir as praias urbanas da Capital. Na Redinha e na Praia do Meio, uma multidão tomou a orla e as ruas adjacentes para desfrutar o sol aberto e o dia quente em Natal. Enquanto o trânsito se tornou problemático nas proximidades das praias - e os ônibus trafegavam no limite da própria capacidade - ambulantes e donos de quiosques faturavam com o intenso movimento de pessoas.
O domingo é tradicionalmente o dia mais lucrativo para quem vive do comércio nas praias. O número de ambulantes por sua vez acompanha o aumento de banhistas. No feriado de Sete de Setembro, esse fenômeno ganha mais intensidade. Na calçada da Praia do Meio, por exemplo, não havia espaço para mais ambulantes, ávidos por vender água, refrigerante, camarão, churrasquinho, coco gelado, bronzeador, cds e dvds piratas, picolés, entre outros produtos. Ao mesmo tempo, a avenida Café Filho estava praticamente intransitável, com a grande quantidade de veículos e ônibus. O engarrafamento ultrapassava o limite da Praia do Meio, chegando até a Praia dos Artistas.
Segundo o vendedor de água e refrigerante, Jorge Cabral, é comum que o feriado de Sete de Setembro atraia muitas pessoas para a praia. "Primeiro porque a passagem é mais barata e depois porque as pessoas saem do desfile direto para a praia. Sempre tem muita gente e sempre vende muito. Boa parte dessas pessoas que estão aqui não costumam vender na praia e só vêm nesse feriado", diz Cabral, acrescentando que a realização de um show da Banda Grafith numa casa de shows da Praia atraiu mais pessoas. "O show influencia com toda certeza", complementa.
Na Redinha, o vendedor de cocos, Gilberto Barbosa, havia vendido o dobro do comum em domingo. "Vendo aqui uns 50 cocos em um domingo. Hoje já vendi 100. Sete de setembro é o feriado mais lucrativo", encerra.
Veículos na areia
A proibição de veículos na areia das praias do litoral potiguar não funciona na prática. Apesar de não ser permitido o tráfego de carros de passeio e off road na praia, os motoristas passeavam livremente nas areias do litoral norte, no último feriado, sem nenhum incômodo de fiscais ou policiais. A falta de fiscalização foi incrementada pelo feriado, com policiais concentrados nas praias de Natal.
Em Muriú, o número de carros na areia era maior. Além dos tradicionais quadriciclos, carros de passeio e off-road transitavam de um lado a outro da praia, disputando espaço com crianças que jogavam bola e casais que caminhavam na beira-mar. Em Graçandu, também havia veículos, só que em menor número. Já em Barra de Maxaranguape, os carros ficavam parados, com o som ligado e muitas pessoas em volta.
De acordo com Sérgio Monteiro, freqüentador da praia de Muriú, a presença dos veículos na praia é um "absurdo". "Deveria haver fiscalização porque incomoda muito os banhistas, além de ser perigoso. As pessoas querem caminhar tranqüilas, as crianças querem brincar e a todo momento é preciso se preocupar com o fluxo de carros", aponta.
Já Maria de Lourdes da Silva, de 37 anos, sendo 10 anos dedicados a vender lanches na praia de Muriú, explica que a fiscalização dificilmente chega até aquela localidade. "Quase nunca vem fiscal aqui, mas a polícia tenta colocar ordem, pedindo para o pessoal não passar de carro na areia", reclama. No feriado, não havia policiamento na praia, durante a manhã.
Fonte: Tribuna do Norte
repórter
O natalense aproveitou o feriado de Sete de Setembro para invadir as praias urbanas da Capital. Na Redinha e na Praia do Meio, uma multidão tomou a orla e as ruas adjacentes para desfrutar o sol aberto e o dia quente em Natal. Enquanto o trânsito se tornou problemático nas proximidades das praias - e os ônibus trafegavam no limite da própria capacidade - ambulantes e donos de quiosques faturavam com o intenso movimento de pessoas.
Foto de: Emanuel Amaral |
O domingo é tradicionalmente o dia mais lucrativo para quem vive do comércio nas praias. O número de ambulantes por sua vez acompanha o aumento de banhistas. No feriado de Sete de Setembro, esse fenômeno ganha mais intensidade. Na calçada da Praia do Meio, por exemplo, não havia espaço para mais ambulantes, ávidos por vender água, refrigerante, camarão, churrasquinho, coco gelado, bronzeador, cds e dvds piratas, picolés, entre outros produtos. Ao mesmo tempo, a avenida Café Filho estava praticamente intransitável, com a grande quantidade de veículos e ônibus. O engarrafamento ultrapassava o limite da Praia do Meio, chegando até a Praia dos Artistas.
Segundo o vendedor de água e refrigerante, Jorge Cabral, é comum que o feriado de Sete de Setembro atraia muitas pessoas para a praia. "Primeiro porque a passagem é mais barata e depois porque as pessoas saem do desfile direto para a praia. Sempre tem muita gente e sempre vende muito. Boa parte dessas pessoas que estão aqui não costumam vender na praia e só vêm nesse feriado", diz Cabral, acrescentando que a realização de um show da Banda Grafith numa casa de shows da Praia atraiu mais pessoas. "O show influencia com toda certeza", complementa.
Na Redinha, o vendedor de cocos, Gilberto Barbosa, havia vendido o dobro do comum em domingo. "Vendo aqui uns 50 cocos em um domingo. Hoje já vendi 100. Sete de setembro é o feriado mais lucrativo", encerra.
Veículos na areia
A proibição de veículos na areia das praias do litoral potiguar não funciona na prática. Apesar de não ser permitido o tráfego de carros de passeio e off road na praia, os motoristas passeavam livremente nas areias do litoral norte, no último feriado, sem nenhum incômodo de fiscais ou policiais. A falta de fiscalização foi incrementada pelo feriado, com policiais concentrados nas praias de Natal.
Em Muriú, o número de carros na areia era maior. Além dos tradicionais quadriciclos, carros de passeio e off-road transitavam de um lado a outro da praia, disputando espaço com crianças que jogavam bola e casais que caminhavam na beira-mar. Em Graçandu, também havia veículos, só que em menor número. Já em Barra de Maxaranguape, os carros ficavam parados, com o som ligado e muitas pessoas em volta.
De acordo com Sérgio Monteiro, freqüentador da praia de Muriú, a presença dos veículos na praia é um "absurdo". "Deveria haver fiscalização porque incomoda muito os banhistas, além de ser perigoso. As pessoas querem caminhar tranqüilas, as crianças querem brincar e a todo momento é preciso se preocupar com o fluxo de carros", aponta.
Já Maria de Lourdes da Silva, de 37 anos, sendo 10 anos dedicados a vender lanches na praia de Muriú, explica que a fiscalização dificilmente chega até aquela localidade. "Quase nunca vem fiscal aqui, mas a polícia tenta colocar ordem, pedindo para o pessoal não passar de carro na areia", reclama. No feriado, não havia policiamento na praia, durante a manhã.
Fonte: Tribuna do Norte
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