Ex-secretário de mobilidade critica projetos pontuais de Natal
Kelps Lima acredita que a sociedade deveria ser avisada do projeto macro de mobilidade urbana no trânsito de Natal, como aconteceu com o Via Livre.
Por Marília Rocha
O fluxo de veículos em Natal é cada dia maior e diretamente proporcional aos engarrafamentos e problemas de deslocamento. Na contramão dessa realidade, alguns projetos despontam como solução para o problema como o projeto que coíbe as manobras de retorno nas vias alternativas da cidade.
Mas será que esses projetos estão sendo bem implantados em Natal? Para o ex-secretário de mobilidade urbana, Kelps Lima os projetos poderiam ser melhor aproveitados se fizessem parte de um projeto geral. “As mudanças que foram feitas até agora, foram mudanças boas como o fechamento dos retornos e os projetos de laço nos quarteirões. Mas a sociedade iria aceitar se fosse apresentado um projeto grande, para provar que aquilo faz parte de um plano geral, e não de forma pontual, como está sendo feito”, argumenta Kelps.
O advogado conta está se dedicando a pesquisa da mobilidade urbana no Brasil e no mundo e que é comprovado que a sociedade aceita as novas intervenções quando recebe a informação que ganhará futuramente bons frutos. “Todo mundo pensa: tiraram o retorno e estão prejudicando a mobilidade. Mas quando o projeto é explicado, a sociedade pensa: estou perdendo aqui e ganharei lá na frente”, conta.
Para o secretário, a cidade tem bons projetos na pasta que não estão sendo aplicados, como é o caso do Via Livre, que está sendo copiado em Mossoró, Manaus e em João Pessoa. “A desculpa de falta de dinheiro não pode ser usada neste caso, já que o Via Livre tem um custo baixíssimo de sinalização apenas. É preciso que o projeto seja encarado como uma política que tem que ser feita de forma permanente já que foi atestado e comprovado o seu bom funcionamento”, comenta.
O advogado cita os casos onde o Via Livre foi implantado como a São José, onde os dois maiores restaurantes foram ampliados e criou-se espaços de estacionamento privativo. “Nesses casos a iniciativa privada se adaptou gerando vagas de estacionamento e ao contrário do fechamento, os estabelecimentos foram ampliados”, justifica.
Sobre a situação do projeto – caso estivesse sendo aplicado - Kelps Lima contabiliza que neste ano Natal deveria estar comemorando a implantação do Via Livre em 40 vias públicas. “O projeto deve ser tratado como patrimônio da sociedade pelos ganhos no trafego de veículos e pelas melhorias nos estacionamentos”, frisa.
Fonte: Nominuto.com
Por Marília Rocha
Foto: Elpídio Júnior |
Mas será que esses projetos estão sendo bem implantados em Natal? Para o ex-secretário de mobilidade urbana, Kelps Lima os projetos poderiam ser melhor aproveitados se fizessem parte de um projeto geral. “As mudanças que foram feitas até agora, foram mudanças boas como o fechamento dos retornos e os projetos de laço nos quarteirões. Mas a sociedade iria aceitar se fosse apresentado um projeto grande, para provar que aquilo faz parte de um plano geral, e não de forma pontual, como está sendo feito”, argumenta Kelps.
O advogado conta está se dedicando a pesquisa da mobilidade urbana no Brasil e no mundo e que é comprovado que a sociedade aceita as novas intervenções quando recebe a informação que ganhará futuramente bons frutos. “Todo mundo pensa: tiraram o retorno e estão prejudicando a mobilidade. Mas quando o projeto é explicado, a sociedade pensa: estou perdendo aqui e ganharei lá na frente”, conta.
Para o secretário, a cidade tem bons projetos na pasta que não estão sendo aplicados, como é o caso do Via Livre, que está sendo copiado em Mossoró, Manaus e em João Pessoa. “A desculpa de falta de dinheiro não pode ser usada neste caso, já que o Via Livre tem um custo baixíssimo de sinalização apenas. É preciso que o projeto seja encarado como uma política que tem que ser feita de forma permanente já que foi atestado e comprovado o seu bom funcionamento”, comenta.
O advogado cita os casos onde o Via Livre foi implantado como a São José, onde os dois maiores restaurantes foram ampliados e criou-se espaços de estacionamento privativo. “Nesses casos a iniciativa privada se adaptou gerando vagas de estacionamento e ao contrário do fechamento, os estabelecimentos foram ampliados”, justifica.
Sobre a situação do projeto – caso estivesse sendo aplicado - Kelps Lima contabiliza que neste ano Natal deveria estar comemorando a implantação do Via Livre em 40 vias públicas. “O projeto deve ser tratado como patrimônio da sociedade pelos ganhos no trafego de veículos e pelas melhorias nos estacionamentos”, frisa.
Fonte: Nominuto.com
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