Usuários de ônibus reclamam da falta de paradas em Emaús
Foto de: Marília Rocha |
“Essa situação é revoltante. Não agüentamos mais”, é assim que a moradora de Emaús, Joana Darc de Oliveira descreve a situação da falta de estrutura onde deveriam estar instaladas paradas de transporte coletivo, na BR-101, no bairro de Emaús.
O sentimento de revolta descrito pela moradora é motivado pela falta de estrutura: faltam bancos nas paradas, faltam recuo de espaço – que fica no mesmo espaço do asfalto - faltam coberturas no teto, falta segurança, faltam sinalizações, falta estrutura para receber usuários.
No final de semana, a situação se agrava com as viagens para o interior do Estado. A autônoma Carmelita Targino, que mora em Serra Caiada, reclamou também da falta de segurança e de lugar para esperar. “Aqui podia ter pelo menos um lugar pra ficarmos. Chove e faz sol e temos que ficar aqui, expostos a tudo isso sem uma explicação do poder público. Todo mundo que mora por aqui já foi assaltado nesse lugar que estamos”, argumenta.
As reclamações do trecho da BR-101, no bairro de Emaús começam na passarela, onde tem uma placa de sinalização onde deveria ser uma parada de ônibus. Após mais de cem metros, encontramos a primeira parada, totalmente destruída pelo tempo e falta de manutenção.
Foto de: Marília Rocha |
A reportagem do portal Nominuto.com conversou com os usuários do principal ponto da BR-101, onde os usuários se arriscam para entrar em um transporte coletivo, correndo risco de acidentes a todo momento e ficam o dia todo expostos ao sol e chuva.
No local, a família de Adriano Pereira, Ana Kalita e os dois filhos – um de apenas 5 meses – sofrem com o descaso das autoridades. “Precisamos ir para Canguaretama todo os finais de semana e sofremos a cada dia com a falta de atenção do poder público. O que podem fazer?”, destaca o usuário da parada, que sai correndo quando a chuva começa.
Foto de: Marília Rocha |
Ao lado, o cabo da Polícia Militar, José Marcos Gonçalves, tenta controlar a segurança dos usuários e coibir o transporte irregular no Estado. “Trabalhamos de segunda à sábado, das seis da manhã as seis da noite e todos os dias vemos a reclamação dos usuários”, garante.
Foto de: Marília Rocha |
A insegurança também bate a porta dos usuários que constantemente sofrem com furtos de objetos e ameaças com armas.
Fonte: No Minuto
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