Banco Fibra pede a falência da Busscar Ônibus
Por Cláudio Fernandes
Foto: Rogério Souza Jr./ND
Dívida de R$ 3 milhões levou ao processo, que será julgado na Segunda Vara Cível de Joinville
Mais de um ano e meio após o início da crise na Busscar Ônibus S/A, o primeiro pedido de falência da empresa foi aberto, pelo Banco Fibra, de São Paulo. No processo, que será julgado pela 2ª Vara Cível de Joinville, o banco pede a recuperação judicial e a falência da empresa. De acordo com o Sintmec (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Mecânicas de Joinville e Região), a Busscar teria dívidas de R$ 3 milhões com a entidade financeira. O processo foi protocolado no dia 30 de junho.
O Banco Fibra pertence ao Grupo Vicunha, que possui mais de 40 anos de atividades no Brasil. Além do Banco Fibra, o Grupo possui o controle acionário da Vicunha Têxtil e da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), empresas líderes nos seus setores. Procurado, o banco informou através de sua assessoria de imprensa que não se manifesta sobre processos judiciais. Atuante no setor de empréstimos para empresas, o Fibra possui uma carteira de crédito de R$ 8 bilhões e patrimônio líquido de R$ 792 milhões, segundo o balanço financeiro de 2010.
O pedido de falência da Busscar ainda não começou a ser analisado pelo juiz e não tem data para ir a julgamento. O presidente do sindicato, João Bruggmann, disse que espera ver uma solução para a crise da empresa pelo bem dos funcionários ainda vinculados à Busscar e para os demais que ainda têm a receber da empresa.
"Estamos atentos e esperamos que a empresa evite essa situação pedida pelo banco e, ainda, que apareça um investidor para resgatar essa marca e imprimir um novo ritmo, pagando os salários atrasados e retomando a produção", afirma Bruggmann.
A Busscar deve 16 salários atrasados aos funcionários, além do 13º de 2010 e 25% do décimo terceiro de 2009. Segundo o sindicato, os débitos com os funcionários ultrapassariam R$ 40 milhões. Dos 3,5 mil trabalhadores que a empresa tinha, restam pouco mais de 1,2 mil ainda com carteira assinada.
No TRT/SC (Tribunal Regional do Trabalho), onde a Busscar recorre da decisão da 1ª instância que bloqueou os bens da empresa e de seus sócios, ainda não há data para a retomada do julgamento. Ele foi suspenso no último dia 6, porque um dos juízes pediu mais tempo para analisar o processo.
Fonte: NDOLINE
Foto: Rogério Souza Jr./ND
Dívida de R$ 3 milhões levou ao processo, que será julgado na Segunda Vara Cível de Joinville
Mais de um ano e meio após o início da crise na Busscar Ônibus S/A, o primeiro pedido de falência da empresa foi aberto, pelo Banco Fibra, de São Paulo. No processo, que será julgado pela 2ª Vara Cível de Joinville, o banco pede a recuperação judicial e a falência da empresa. De acordo com o Sintmec (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Mecânicas de Joinville e Região), a Busscar teria dívidas de R$ 3 milhões com a entidade financeira. O processo foi protocolado no dia 30 de junho.
O Banco Fibra pertence ao Grupo Vicunha, que possui mais de 40 anos de atividades no Brasil. Além do Banco Fibra, o Grupo possui o controle acionário da Vicunha Têxtil e da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), empresas líderes nos seus setores. Procurado, o banco informou através de sua assessoria de imprensa que não se manifesta sobre processos judiciais. Atuante no setor de empréstimos para empresas, o Fibra possui uma carteira de crédito de R$ 8 bilhões e patrimônio líquido de R$ 792 milhões, segundo o balanço financeiro de 2010.
O pedido de falência da Busscar ainda não começou a ser analisado pelo juiz e não tem data para ir a julgamento. O presidente do sindicato, João Bruggmann, disse que espera ver uma solução para a crise da empresa pelo bem dos funcionários ainda vinculados à Busscar e para os demais que ainda têm a receber da empresa.
"Estamos atentos e esperamos que a empresa evite essa situação pedida pelo banco e, ainda, que apareça um investidor para resgatar essa marca e imprimir um novo ritmo, pagando os salários atrasados e retomando a produção", afirma Bruggmann.
A Busscar deve 16 salários atrasados aos funcionários, além do 13º de 2010 e 25% do décimo terceiro de 2009. Segundo o sindicato, os débitos com os funcionários ultrapassariam R$ 40 milhões. Dos 3,5 mil trabalhadores que a empresa tinha, restam pouco mais de 1,2 mil ainda com carteira assinada.
No TRT/SC (Tribunal Regional do Trabalho), onde a Busscar recorre da decisão da 1ª instância que bloqueou os bens da empresa e de seus sócios, ainda não há data para a retomada do julgamento. Ele foi suspenso no último dia 6, porque um dos juízes pediu mais tempo para analisar o processo.
Fonte: NDOLINE
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