Ônibus em transporte complementar. Pode?
Ônibus em transporte alternativo |
Tudo bem, eles podem comprar veículos quando quiser, mas independentemente de ser um midibus ou não, veículos com este chassi é considerado um ônibus de grande porte, igualmente ao Mercedes - Benz OF1418, bastante numerosos na Trampolim da Vitória.
O problema é que o DER, ao realizar a vistoria, autorizou a circulação dos ônibus da ASTOMP, algo que não é nem um pouco permitido, pois a ASTOMP é uma associação de microempresários de transporte alternativo, e transporte alternativo tem sua definição: Transporte complementar.
Transporte opcional de Fortaleza - CE. |
Mas aqui no estado é totalmente diferente, pois tivemos dois veículos, em configuração de ônibus, rodando como transporte opcional, e ainda autorizados a rodar pelo DER e para piorar, estava ainda aceitando o Trampolim Card, oferecido pela empresa Trampolim da Vitória, e pior, estava rodando em linha de Ponta Negra, apesar de pertencer à associação, a Trampolim da Vitória coloca ônibus nesta linha devido sua alta demanda.
Até aqui, não vejo algum problema a Trampolim da Vitória colocar ônibus nesta linha, pois primeiro a demanda é altíssima e ela tem interesse em aumentar a frota nesta linha, o problema é que o DER não quer autorizar, prejudicando tanto o usuário, que tem que enfrentar a super lotação nesta linha, como a empresa, que deixa de investir na linha, para melhorar o serviço.
Porém, a Trampolim da Vitória entrou na justiça para tentar impedir que os ônibus da ASTOMP deixassem de receber o Trampolim Card, porém a ASTOMP recorreu e continua a oferecer em seus ônibus, e ainda fez uma nota criticando a empresa pela postura, se fazendo de vítima e dizendo que a recente compra serve "para melhorar a acessibilidade" e que seus ônibus novos são mais confortáveis que os da Trampolim da Vitória, fato que para eles, interferiram no impedimento das atividades do Trampolim Card em seus ônibus.
Ônibus sim, porque se eles tivessem adquiridos veículos na configuração micro (como Volksbus 9-150 ou Mercedes - Benz alongado ou 6X2), não teria problema algum, mas o problema é que eles adquiriram veículos maiores, com o chassi 15-190 EOD, presente em diversas empresas de Natal, chassi este que de fato é um ônibus, não um veículo de médio porte.
ASTOMP pode fazer o que quiser, mas a Trampolim nada pode fazer
Se a ASTOMP pôde comprar ônibus para arrumar a confusão por causa do Trampolim Card, porque a Trampolim não pode aumentar a frota da linha P (Parnamirim / Ponta Negra)?
Segundo o Sr. Rodolfo, um dos diretores da empresa, a Trampolim da Vitória tem interesse em aumentar a frota da linha P, a empresa já chegou a fazer esse pedido, mas teve o seu pedido rejeitado porque segundo o DER, a Trampolim está apenas autorizada a explorar esta linha, em parceria com a ASTOMP.
E se um alternativo ficar no prego, como irá repor a frota desta linha? A Trampolim da Vitória tentou repor um ônibus, mas ela levou uma multa só por causa disso, para tentar repor um veículo a menos. E a ASTOMP nada pode fazer para repor um veículo, pois apesar de estar autorizado, aparentemente não quiseram repor um veículo para substituição.
Sem esquecer de falar pelo péssimo atendimento por parte de alguns funcionários e associados da ASTOMP com os clientes, pois eles podem fazer o que bem entenderem, além da omissão do DER em relação a isso.
Tira-Teima
Abaixo algumas imagens de um veículo recentemente adquirido pela ASTOMP com um veículo com o chassi equivalente da Trampolim da Vitória.
Aqui é um 15-190 EOD da Volksbus, |
Semelhante ao OF1418 da Mercedes - Benz |
Percebemos uma enorme semelhança nos entre eixos entre os dois ônibus, um da ASTOMP, comprado ilegalmente e autorizado para rodar pelo DER e no outro lado, um veículo da Trampolim da Vitória, oriundo da Cidade Alta e autorizado para rodar também, um de maneira totalmente ilegal e outro de maneira totalmente legalizada e dentro da lei. Isso é o que podemos afirmar.
Gostaria de encerrar com uma pergunta. Enfim, pode um ônibus rodar em transporte alternativo?
Fonte: CNBUS
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o problema é que "vcs" não querem que o pequeno cresça, apenas as empresas tem o direito de fazer o que bem entendem, mas as coisas mudaram,as empresas maltrataram muito os usuarios durante anos e anos e agora não aceitam que perderam uma grande aftia do mercado para os opcionais. se eles colocaram os "micrão" para rodar, é por que o governo do estado, através do der, deram o direito atraves de decreto e os permissionãrios foram" obrigados" a retirar os veículos das ruas, por culpa de um sindicato de representa essas empresas de bosta que se acham donas do mundo, por que infelizmente o dinheiro fala mais alto e "manda quem pode e obedeçe quem tem juizo". fica ai minha critica ao seturn e a vocês do blog, que acham que só o tranporte coletivo é que tem vez. O mundo muda é vocês deveriam mudar o pensamento de vocês tambem.
ResponderExcluirBy: Pedro__
ResponderExcluirNessa briga apenas os Usuarios que sofrem. Onibus Lotados, Atrasos em Compromissos, Tarifas Absurdas, Procedimenos Prejudicadores (Utilização do Vale-Transporte Card apenas Para 01 Pessoa). Dificuldades existentes e Nos usuários apenas Sendo Prejudicados.
Estamos a Mercer da boa vontade de empresários que só ligam para o R$.
Só gostaria de mais qualidade nos transportes, melhores tratamentos e não ficar a aguardar tanto nas paradas. Com relação ao debate das empresas...
ResponderExcluir... gostaria de lembrar que se trata de Concessões públicas e que a Trampolim a deteu por toda vida. Se existissem outras empresas seria melhor, afinal se o transporte é "publico", por que não temos pouquissimas opções e somos estorquidos pagando o quanto pagamos?